EUA adverte Venezuela sobre aumento de sanções devido a "presos políticos"
Os EUA anunciaram em outubro redução das sanções impostas nos setores de gás e petróleo
Os Estados Unidos advertiram, neste sábado (2), sobre a retomada de sanções rigorosas contra a Venezuela devido à falta de progresso na libertação de cidadãos americanos e "presos políticos" detidos "injustamente" - um anúncio que ocorreu após a decisão de Washington de levantar sanções contra Caracas.
Em comunicado divulgado na sexta-feira pelo Departamento de Estado, os Estados Unidos acenaram para o anúncio feito na quinta-feira sobre um acordo para permitir que os líderes da oposição que queiram desafiar o líder Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 2024 contestem sua inelegibilidade política.
"Este é um avanço significativo", disse o porta-voz da diplomacia norte-americana, Matthew Miller, lembrando que seu país exige o "restabelecimento de todos os candidatos".
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"No entanto, estamos profundamente preocupados com a falta de progresso na libertação de cidadãos americanos e prisioneiros políticos venezuelanos detidos injustamente", acrescentou no comunicado intitulado "Reconsiderar o relaxamento das nossas sanções contra a Venezuela".
"Continuamos nosso compromisso diplomático ativo nessas questões e falaremos mais sobre os próximos passos nos próximos dias, dadas as condições da situação", acrescentou o porta-voz.
Os EUA anunciaram no meio de outubro uma redução das sanções impostas à Venezuela nos setores de gás e petróleo, em resposta a um acordo entre o governo de Maduro e a oposição, focado na realização das eleições presidenciais em 2024.
No processo, Caracas libertou cinco presos políticos, entre eles o ex-deputado Juan Requesens e o jornalista Roland Carreño, detidos em 2018 e 2020, respectivamente.