Logo Folha de Pernambuco

MONKEYPOX

EUA ajustam forma de injetar vacina contra varíola do macaco para multiplicar doses

Novo procedimento deve permitir que mais pessoas sejam vacinadas com a mesma quantidade do produto

Vacina contra a varíola dos macacosVacina contra a varíola dos macacos - Foto: Patrick T. FALLON / AFP

A agência reguladora dos Estados Unidos autorizou nesta terça-feira (09) um novo procedimento de injeção para a vacina contra a varíola dos macacos, que deve permitir que mais pessoas sejam vacinadas com a mesma quantidade do produto.

A Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) também autorizou a administração da vacina em menores de 18 anos considerados de alto risco de infecção.

Para os maiores de 18 anos, a vacina poderá a partir de agora ser injetada por via intradérmica, entre as camadas superiores da pele, e não de forma subcutânea, muito mais profunda.

Essa nova estratégia permitirá que menos produto seja usado por injeção e, assim, "aumentará o número total de doses disponíveis em até cinco vezes", disse a FDA em comunicado. 

Uma segunda injeção quatro semanas após a primeira ainda será necessária.

A agência explicou se basear em dados de um ensaio clínico de 2015, que mostrou que a resposta imune das pessoas que receberam uma injeção subcutânea foi semelhante à daquelas que receberam um quinto da dose por via intradérmica.

Até agora, cerca de 620 mil doses da vacina fabricada pela Bavarian Nordic e comercializada como Jynneos nos Estados Unidos foram distribuídas no país.

Serão fornecidas ainda cerca de 440 mil doses suplementares, o que permitirá 2,2 milhões de injeções com a nova estratégia.

O governo americano encomendou mais 5 milhões de doses, que começarão a ser disponibilizadas em setembro. Os Estados Unidos registram atualmente cerca de 9 mil casos de varíola do macaco.

Veja também

Ucrânia pede sistemas de defesa para enfrentar novos mísseis russos
Ucrânia

Ucrânia pede sistemas de defesa para enfrentar novos mísseis russos

Hospitais de Gaza em risco por falta de combustível
Gaza

Hospitais de Gaza em risco por falta de combustível

Newsletter