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EUA anuncia novas sanções contra extremistas israelenses da Cisjordânia

Os Estados Unidos, embora apoiem a guerra de Israel contra o Hamas em Gaza, têm advertido repetidamente Netanyahu sobre o risco de exacerbação das tensões na Cisjordânia

Soldados do exército israelense tomam posição durante um ataque no campo de Nur Shams para refugiados palestinos na Cisjordânia ocupadaSoldados do exército israelense tomam posição durante um ataque no campo de Nur Shams para refugiados palestinos na Cisjordânia ocupada - Foto: Jaafar Ashtiyeh / AFP

Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira (11) novas sanções contra extremistas israelenses acusados de incitar à violência na Cisjordânia ocupada.

"Hoje impomos sanções a três indivíduos e cinco entidades israelenses ligados a atos de violência contra civis na Cisjordânia", informou o Departamento de Estado em um comunicado.

Na lista está incluída a Lehava, descrita como a "maior organização extremista violenta de Israel", com mais de 10 mil membros.
 

"Encorajamos fortemente o governo de Israel a tomar medidas imediatas para responsabilizar essas pessoas e entidades. Na ausência de tais passos, seguiremos impondo nossas próprias medidas para responsabilizá-los", declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.

A expansão dos assentamentos tem aumentado consideravelmente desde que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu retornou ao poder no final de 2022 à frente de uma coalizão de direita radical favorável aos colonos.

Os Estados Unidos, embora apoiem a guerra de Israel contra o Hamas em Gaza, têm advertido repetidamente Netanyahu sobre o risco de exacerbação das tensões na Cisjordânia, sede da semiautônoma Autoridade Palestina.

Israel distingue entre os "postos avançados" ilegais, construídos sem permissão do governo, e os assentamentos aprovados pelo Estado.

"Postos avançados como estes têm sido utilizados para deteriorar as terras de pastagem, limitar o acesso aos poços e lançar ataques violentos contra os palestinos vizinhos", disse Miller.

Recentemente, o governo israelense aprovou três postos avançados ilegais, o que a organização israelense Paz Agora qualificou como um novo passo em direção à "anexação" da Cisjordânia.

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