EUA anuncia US$ 1,7 bilhão em novo pacote de ajuda militar à Ucrânia
O presidente da Ucrânia disse em uma rede social que estava "profundamente agradecido" ao seu contraparte americano, Joe Biden
Os Estados Unidos anunciaram, nesta segunda-feira (29), um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia de 1,7 bilhão de dólares (9,6 bilhões de reais, na cotação atual), que inclui munição de defesa antiaérea e artilharia que Kiev pediu insistentemente para reagir a uma nova ofensiva da Rússia.
Pelo menos 200 milhões de dólares (1,1 bilhão de reais) em equipamentos já estão disponíveis nas reservas militares dos Estados Unidos e serão enviados rapidamente ao campo de batalha, enquanto outro 1,5 bilhão de dólares (8,4 bilhões de reais) irá para novos pedidos que demorarão mais tempo para chegar à Ucrânia, disse em um comunicado o Departamento de Defesa.
Leia também
• EUA duvida que resultado eleitoral na Venezuela reflita "os votos"
• EUA confia que pode evitar ampliação da guerra entre Israel e Hezbollah
• Chanceler da Ucrânia busca na China ajuda para acabar com a guerra
O pacote de ajuda militar inclui munição de defesa antiaérea de diferentes tipos: cartuchos de artilharia, munições para lança-foguetes de precisão HIMARS e vários tipos de armas antitanque, entre outros.
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, disse em uma rede social que estava "profundamente agradecido" ao seu contraparte americano, Joe Biden, ao Congresso e aos americanos por seu apoio.
A ajuda anunciada inclui artigos que "são fundamentais para fortalecer a defesa ucraniana, assim como o financiamento para manter equipamentos anteriormente oferecidos pelos Estados Unidos", acrescentou.
Nesta segunda, Zelensky visitou as forças especiais na região fronteiriça de Kharkiv, onde o Exército russo lançou uma ofensiva terrestre surpresa em maio, mas que não conseguiu avanços importantes.
Os Estados Unidos são um aliado militar chave da Ucrânia e se comprometeram a entregar mais de 55 bilhões de dólares (310 bilhões de reais) em armamentos, munições e assistência em segurança desde que a Rússia iniciou sua invasão, em fevereiro de 2022.
Veja também
Cientistas desenvolvem tecnologia que transforma calor do corpo em energia para eletrônicos
