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Coronavírus

EUA aprova reforço anticovid para compensar queda da eficácia da vacina

Essa decisão, no entanto, depende da autorização oficial de uma dose adicional dessas duas vacinas pela FDA

Vacinação contra Covid-19 nos Estados UnidosVacinação contra Covid-19 nos Estados Unidos - Foto: MARIO TAMA/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/Getty Images via AFP

Os americanos que receberam as vacinas anticovid-19 da Pfizer e da Moderna poderão receber uma terceira dose oito meses depois da segunda, a partir de 20 de setembro - disseram autoridades sanitárias nesta quarta-feria (18), ressaltando que a eficácia da injeção diminui "com o tempo".

"Os dados disponíveis mostram claramente que a proteção contra a infecção por SARS-CoV-2 começa a declinar com o tempo, depois das primeiras doses da vacina", conforme um comunicado conjunto de altos funcionários, entre eles a diretora dos Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDCs), Rochelle Walensky, e a diretora interina da a agência reguladora de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês), Janet Woodcock.

"Somado à prevalência da variante Delta, estamos começando a ver evidências de uma proteção reduzida contra casos leves e moderados da doença", acrescentou. 
 

"Estamos prontos para oferecer doses de reforço para todos os americanos a partir da semana de 20 de setembro, a partir de oito meses após a segunda dose", afirma o comunicado, também assinado pelo assessor da Casa Branca para a pandemia, Anthony Fauci. 

Essa decisão, no entanto, depende da autorização oficial de uma dose adicional dessas duas vacinas pela Agência Federal de Drogas e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA), foi esclarecido.

Os primeiros a se beneficiarem desta dose de reforço serão as pessoas estabelecidas em "lares para idosos", "outras de idade avançada" e "muitos profissionais de saúde", que foram as primeiras categorias da população a serem vacinadas nos Estados Unidos.

As primeiras injeções da vacina foram administradas nos Estados Unidos em dezembro de 2020, quando os antivirais da Pfizer e da Moderna foram autorizados de urgência com apenas uma semana de diferença.

Uma dose de reforço também, "provavelmente, seja necessária" para as pessoas que receberam uma única injeção da vacina Johnson & Johnson, asseguraram autoridades de saúde.

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