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SAÚDE

EUA aprovam primeiro comprimido para tratamento da alopecia

A alopecia, que ocorre quando o sistema imunológico ataca os folículos capilares, provoca uma queda de cabelo temporária ou permanente

Jada Pinkett Smith tem diagnóstico de alopeciaJada Pinkett Smith tem diagnóstico de alopecia - Foto: Valerie Macon / AFP

A agência de medicamentos dos Estados Unidos (FDA) aprovou nesta segunda-feira (13) o baricitinibe como primeiro comprimido para o tratamento da alopecia areata grave, que afeta mais de 300.000 pessoas nos Estados Unidos anualmente.

 A alopecia, que ocorre quando o sistema imunológico ataca os folículos capilares, provoca uma queda de cabelo temporária ou permanente, que pode afetar qualquer parte do corpo e causar sofrimento emocional. A alopecia ganhou notoriedade no Oscar deste ano, quando o comediante Chris Rock fez uma piada com a atriz Jada Smith, esposa de Will Smith.

“O acesso a opções de tratamento seguras e eficazes é crucial para o número significativo de americanos afetados pela alopecia grave”, disse Kendall Marcus, funcionário da FDA. "A medida ajudará a atender a uma necessidade significativa dos pacientes com a doença.

Alopecia Alopecia // Foto: Reprodução

O baricitinibe, da farmacêutica americana Eli Lilly é conhecido pelo nome comercial Olumiant é pertence a uma classe de medicamentos chamados inibidores da Janus quinase, usados no tratamento de doenças inflamatórias.

Sua aprovação para uso contra a alopecia foi baseada nos resultados de dois testes clínicos controlados e randomizados dos quais participaram 1.200 adultos com alopecia grave.
 

Os efeitos colaterais mais comuns incluem infecções do trato respiratório superior, dor de cabeça, acne, colesterol alto e um aumento de uma enzima chamada creatinina fosfoquinase.

Os tratamentos anteriores de alopecia incluíam medicamentos tópicos ou orais, que foram considerados experimentais e nenhum foi aprovado. O baricitinibe foi aprovado previamente para o tratamento de artrite reumatoide e, durante a pandemia, sua licença foi estendida para o tratamento de pacientes hospitalizados com Covid-19.

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