EUA celebra participação da China em reunião sobre Ucrânia
As negociações do último sábado na cidade portuária saudita de Jidá incluíram 40 países
Os Estados Unidos celebraram nesta segunda-feira (7) a participação da China nas negociações lideradas pela Arábia Saudita sobre a guerra na Ucrânia, com as quais Washington espera mostrar que a Rússia está isolada.
"Achamos que foi produtivo a China assistir", declarou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller. "Dizemos há tempos que seria produtivo para a China ter um papel no fim da guerra na Ucrânia se aceitar um papel que respeite a integridade territorial e a soberania daquele país."
As negociações do último sábado na cidade portuária saudita de Jidá incluíram 40 países, entre eles potências emergentes, como o Brasil, que, até agora, mostraram-se críticas em relação às punições ocidentais contra a Rússia.
A Arábia Saudita também conseguiu a participação de funcionários do alto escalão dos Estados Unidos e da própria Ucrânia, que tentou angariar apoio. A Rússia não foi convidada.
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A China tem sido o principal aliado internacional da Rússia, mas manteve contato com a Ucrânia e se absteve de apoiar Moscou militarmente.
Matthew Miller destacou as críticas da Rússia às negociações de Jidá. "Consideramos útil que os países participem e ouçam diretamente a Ucrânia. Gostaria de ressaltar que, aparentemente, a Rússia se opõe a isso."