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Diplomacia

EUA: China deve escolher 'diplomacia', e não 'pressão' sobre Taiwan

As duas potências lidam com a situação há 40 anos

O presidente da Câmara dos EUA, Kevin McCarthy (à direita), e a presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, falam à imprensa após uma reunião bipartidária na Biblioteca Presidencial Ronald Reagan em Simi Valley, CalifórniaO presidente da Câmara dos EUA, Kevin McCarthy (à direita), e a presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, falam à imprensa após uma reunião bipartidária na Biblioteca Presidencial Ronald Reagan em Simi Valley, Califórnia - Foto: Frederic J. Brown/AFP

Os Estados Unidos disseram à China, nesta quinta-feira (6), que escolha a "diplomacia", em vez da "pressão militar" sobre Taiwan, após Pequim enviar navios de guerra na sequência da reunião entre a presidente da ilha e o presidente da Câmara de Representantes dos EUA.

"Continuamos pedindo a Pequim que ponha fim à sua pressão militar, diplomática e econômica contra Taiwan e, em seu lugar, participe de uma diplomacia construtiva", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel, à imprensa.

"Continuamos comprometidos com manter os canais de comunicação abertos para evitar o risco de qualquer tipo de erro de cálculo", acrescentou Patel.

O porta-voz da diplomacia americana reconheceu "diferenças" entre seu país e a China sobre Taiwan, mas disse que as duas potências lidam com a situação há 40 anos.

A presidente Tsai Ing-wen se reuniu na quarta-feira, na Califórnia, com o presidente da Câmara, o republicano Kevin McCarthy, que se tornou o americano de mais alto escalão a receber um presidente taiwanês nos Estados Unidos desde que Washington mudou o reconhecimento de Taipei para Pequim, em 1979.

A China, que alertou contra a visita, posicionou navios de guerra nas águas ao redor de Taiwan, embora a reação inicial tenha sido menor do que quando a antecessora de McCarthy, a democrata Nancy Pelosi, visitou Taipei em agosto do ano passado.

Os Estados Unidos descreveram a visita de Tsai como um "trânsito" em sua viagem pela América Central.

“Não há razão para transformar esse trânsito, que é consistente com a política de longa data dos Estados Unidos, em algo que não é, ou um pretexto para reagir de forma exagerada”, insistiu Patel.

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