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EUA confia em apoio à Otan apesar da ascensão da extrema direita na Europa

Blinken evitou comentar diretamente a vitória da extrema direita na França

 Antony Blinken, o chefe da diplomacia americana Antony Blinken, o chefe da diplomacia americana - Foto: Pablo Porciuncula/AFP

O chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, disse nesta segunda-feira (1º) esperar que os aliados europeus mantenham o firme apoio à Otan após a vitória da extrema direita no primeiro turno das eleições legislativas na França.

Blinken evitou comentar diretamente a vitória da extrema direita na França, mas referiu-se genericamente ao fortalecimento da Otan desde que a Rússia invadiu a Ucrânia.

"A aliança está se movendo para garantir que tenhamos as defesas adequadas onde elas são necessárias, onde são importantes", disse Blinken no think-tank Brookings Institution.

“Tem sido uma trajetória clara nos últimos três anos e meio. Não creio realmente que isso vá mudar, independentemente da política do momento na Europa”, disse ele.

“Temos aliados muito fortes, parceiros muito fortes”, afirmou, mencionando a Itália, liderada pela sua líder mais à direita desde a Segunda Guerra Mundial, a primeira-ministra Giorgia Meloni, que se opôs a alguns dos seus aliados políticos ao apoiar a Ucrânia.

Desde a invasão russa, a Otan adicionou dois novos membros, a Finlândia e a Suécia, elevando o total para 32. Vinte e três deles cumprem agora o objetivo estabelecido há uma década de gastar 2% do PIB na defesa.

O Reagrupamento Nacional (RN), de Marine Le Pen e seus aliados, foi acusado de manter laços estreitos com a Rússia, mas o seu líder, Jordan Bardella, que poderá tornar-se o próximo primeiro-ministro, disse em um debate recente que não permitirá que a Rússia "absorva um Estado aliado como a Ucrânia."

A Otan realizará uma cúpula por seu 75º aniversário em Washington na próxima semana.

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