GUERRA

EUA confirma novos ataques a mísseis huthis no Iêmen

Ainda na quarta-feira, a agência de notícias huthi informou que os Estados Unidos e o Reino Unido atacaram alvos na província iemenita de Hodeida

Estados Unidos compartilham imagens de ataques aéreos contra a milícia houthi no IêmenEstados Unidos compartilham imagens de ataques aéreos contra a milícia houthi no Iêmen - Foto: Reprodução

Os Estados Unidos confirmaram, nesta quinta-feira (8), que suas forças militares realizaram múltiplos ataques contra os sistemas de mísseis huthis enquanto o grupo rebelde do Iêmen se preparava para lançar ofensivas que ameaçavam navios mercantes e da Marinha americana.

Na noite de quarta-feira, em Sanaã, as forças do Comando Central dos EUA (Centcom) "realizaram ataques de autodefesa contra dois mísseis de cruzeiro móveis antinavio huthis preparados para serem lançados contra embarcações no Mar Vermelho", informou o Centcom em um comunicado publicado na rede social X.

Horas depois, militares deste comando "conduziram um segundo ataque contra um míssil móvel de cruzeiro de ataque terrestre huthi preparado para lançamento".

O Centcom declarou que identificou os mísseis em áreas do Iêmen controladas pelo grupo rebelde e determinou que eles "representavam uma ameaça iminente aos navios da Marinha dos EUA e aos navios mercantes na região", justificando que suas investidas têm como objetivo proteger "a liberdade de navegação" e tornar "as águas internacionais mais seguras" para tais embarcações.

Este grupo rebelde pró-Irã, que controla grande parte do Iêmen devastado pela guerra, incluindo o porto de Hodeida, têm mirado contra navios no Mar Vermelho e no Golfo de Áden.

As ofensivas tiveram início em novembro de 2023, com a justificativa de que estariam atacando navios vinculados a Israel em apoio aos palestinos na Faixa de Gaza, região alvo de intensos bombardeios israelenses no conflito com o movimento islamista Hamas.

As forças militares americanas e britânicas responderam com ataques contra os huthis, que desde então declararam que os interesses americanos e britânicos também são alvos legítimos.

Os ataques no Mar Vermelho aumentaram os prêmios de seguro para as companhias marítimas, forçando muitas a evitar esta rota vital responsável por transportar cerca de 12% do comércio marítimo global.

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