EUA considera pouco provável um anúncio "iminente" sobre reféns em Gaza
A reunião terá como objetivo tentar chegar a um acordo entre Israel e o Hamas sobre a libertação dos reféns retidos na Faixa de Gaza
A Casa Branca considerou nesta sexta-feira (26) pouco provável um anúncio "iminente" sobre a libertação dos reféns sequestrados pelo Hamas e mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza.
"Não devemos esperar avanços iminentes", disse à imprensa o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby.
O presidente Joe Biden conversou com o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Thani, e com o presidente do Egito, Abdel Fatah al Sisi, sobre os "últimos acontecimentos em Israel e Gaza, incluindo os esforços para libertar os reféns sequestrados pelo Hamas", anunciou a Casa Branca nesta sexta-feira.
Enquanto isso, o chefe da Agência de Inteligência americana (CIA), William Burns, se reunirá com altos funcionários egípcios, israelenses e cataris em Paris nos próximos dias.
Leia também
• Hamas divulga novo vídeo que mostra três reféns em Gaza; duas se identificam como militares
• CIJ exige que Israel permita entrada de ajuda humanitária em Gaza
• Mais de 25 mil mortos em Gaza: por que destruição da guerra é maior do que em outros conflitos
A reunião terá como objetivo tentar chegar a um acordo entre Israel e o Hamas sobre a libertação dos reféns retidos na Faixa de Gaza em troca de uma trégua nos combates, afirmou nesta sexta-feira uma fonte de segurança de um país envolvido nas negociações, à AFP.
A guerra eclodiu em 7 de outubro com a incursão de comandos islamistas do Hamas que mataram cerca de 1.140 pessoas, na maioria civis, e sequestraram cerca de 250 no sul de Israel, de acordo com um levantamento da AFP com base em dados oficiais israelenses.
As ações de retaliação do Exército israelense, com bombardeios incessantes e ações terrestres em Gaza, deixaram até o momento pelo menos 26.083 mortos, em sua maioria mulheres, crianças e adolescentes, segundo o Ministério da Saúde do território, controlado pelo Hamas.