EUA critica líder do Burundi por querer apedrejar casais homossexuais
Declaração foi dada pelo porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller
Os Estados Unidos criticaram, nesta sexta-feira (5), o presidente do Burundi, Évariste Ndayishimiye, que defendeu o apedrejamento público de casais homossexuais.
"Os Estados Unidos estão profundamente preocupados com as declarações do presidente Ndayishimiye dirigidas a certos burundeses vulneráveis e marginalizados", declarou, em um comunicado, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.
"Instamos os dirigentes do Burundi a respeitar a dignidade e os direitos inalienáveis, incluído o acesso igualitário à Justiça, de todos os membros da sociedade burundesa", afirmou.
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A declaração não menciona explicitamente os direitos LGBTQIA+, um tema delicado em grande parte da África, mas é uma clara alusão a declarações de Ndayishimiye do fim do mês passado.
Diante de uma pergunta sobre casais homossexuais, o mandatário burundês disse: "Se virmos este tipo de indivíduos no Burundi, deveríamos colocá-los em um estádio e apedrejá-los."