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Diplomacia

EUA diz estar comprometido com uma 'solução diplomática' no Líbano

Secretário de Defesa dos EUA "reiterou o compromisso dos Estados Unidos com uma solução diplomática no Líbano, que permita aos civis israelenses e libaneses voltarem sãos e salvos a seus lares nos dois lados da fronteira"

Líbano após ataque de IsraelLíbano após ataque de Israel - Foto: MAHMOUD ZAYYAT / AFP

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, destacou que seu país está comprometido com uma solução diplomática no Líbano, em um telefonema, neste sábado (23), com seu homólogo israelense, enquanto Israel continua a bombardear o Hezbollah.

Austin "reiterou o compromisso dos Estados Unidos com uma solução diplomática no Líbano, que permita aos civis israelenses e libaneses voltarem sãos e salvos a seus lares nos dois lados da fronteira", durante conversa por telefone com Israel Katz, segundo um porta-voz do Pentágono.

Durante uma conversa, Katz afirmou que Israel “continuará agindo decididamente em resposta aos ataques do Hezbollah contra posições civis em Israel”, segundo uma porta-voz do ministro israelense.

“Katz elogiou os esforços dos Estados Unidos para facilitar a desescalada no Líbano, enfatizando que Israel está comprometido em restaurar a segurança para permitir o retorno dos moradores do norte aos seus lares”, acrescentou o porta-voz.

No telefonema, Austin também "instou o governo de Israel a seguir tomando medidas para melhorar as possíveis condições humanitárias em Gaza e enfatizou o compromisso dos Estados Unidos de garantir a liberação de todos os reféns, incluindo os cidadãos americanos".

Neste sábado, o Líbano informou que um ataque aéreo israelense no coração de Beirute, que derrubou um edifício residencial e assustou os moradores de toda a cidade, feriu a morte de pelo menos 15 pessoas. Outros 30 morreram em ataques em redutos do Hezbollah no leste e no sul do país.

Israel intensificou sua campanha contra o grupo armado Hezbollah no final de setembro.

O Ministério da Saúde Libanês relatou que pelo menos 3.645 pessoas morreram desde outubro de 2023, quando o Hezbollah iniciou um trocar tiros com Israel em solidariedade ao seu aliado palestino, o Hamas.

A ONU e outros organismos denunciaram reiteradamente as condições humanitárias, particularmente no norte de Gaza, onde Israel informou, na sexta-feira, ter matado dois comandantes envolvidos no ataque do Hamas, em 7 de outubro de 2023.

Na conversa com Katz, Austin também discutiu as operações israelenses em curso e reafirmou o “compromisso ferrenho de Washington com a segurança de Israel”, declarou o Pentágono.

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