Israel

EUA diz que Teerã deve assumir "consequências" por atacar Israel

Segundo Blinken, foram disparados cerca de "200 mísseis balísticos"

Projéteis sendo interceptados por Israel sobre Tel Aviv em 1º de outubro de 2024Projéteis sendo interceptados por Israel sobre Tel Aviv em 1º de outubro de 2024 - Foto: Jack Guez / AFP

Os Estados Unidos afirmaram, nesta terça-feira (1º), que o ataque com mísseis contra Israel foi "ineficaz", mas é "inaceitável" e a República Islâmica deve assumir as "consequências".

"Os informes iniciais sugerem que Israel, com o apoio ativo dos Estados Unidos e de outros aliados, frustrou efetivamente este ataque", declarou a jornalistas o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken.

Nesta terça-feira, o Irã disparou o dobro de mísseis de um ataque anterior, em abril, anunciou o Departamento de Defesa americano.

Segundo Blinken, foram disparados cerca de "200 mísseis balísticos".

O conselheiro de Segurança Nacional americano, Jake Sullivan, o qualificou de "ineficaz", mas acrescentou que representa "uma escalada significativa por parte do Irã".

O ataque iraniano ocorreu no mesmo dia em que Israel anunciou operações militares terrestres contra o Hezbollah, aliado do Irã, no sul do Líbano, após uma semana de intensos bombardeios contra o movimento islamista libanês, os quais deixaram centenas de mortos em todo o país.

Israel decapitou o movimento libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã, ao matar seu líder, Hassah Nasrallah, em um ataque perto de Beirute.

O guia supremo iraniano, Ali Khamenei, afirmou que a morte de Nasrallah "não será em vão" e o primeiro vice-presidente, Mohamad Reza Aref, advertiu que levaria à "destruição" de Israel.

Os Estados Unidos consideram que a represália merece resposta.

Blinken pediu a todo o mundo para condenar o ataque porque, afirmou, é "totalmente inaceitável".

"Certamente, deve haver consequências para o Irã por este ataque", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, a jornalistas.

"Não vou entrar em quais são estas consequências hoje, mas há coisas que vamos coordenar com nossos contrapartes israelenses", afirmou.

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