EUA e parceiros do Quad alertam China sobre suas ações no Indo-Pacífico
Em uma declaração conjunta, o Quad prometeu trabalhar por uma região "Indo-Pacífica livre e aberta", uma referência à assertividade chinesa na região
O chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, alertou na terça-feira sobre as ações coercitivas ao na Ásia ao lado de Austrália, Índia e Japão, em uma mensagem velada, porém clara sobre as ações marítimas da China.
O novo secretário de Estado se reuniu em Washington com seus pares do grupo denominado Quad um dia depois da posse presidencial de Donald Trump, que prometeu responder à beligerância chinesa.
Em uma declaração conjunta, o Quad prometeu trabalhar por uma região "Indo-Pacífica livre e aberta", uma referência à assertividade chinesa na região.
Os quatro chefes de diplomacia afirmaram apoiar uma região “onde o Estado de direito, os valores democráticos, a soberania e a integridade territorial sejam preservados e defendidos”.
“Rejeitamos também veementemente qualquer ação unilateral que procure alterar o status quo através da força ou da coerção”, afirmaram no comunicado.
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Pequim reivindica grande parte do Mar do Sul da China como seu, incluindo áreas consideradas parte do território de outros países da região, como o Vietnã e as Filipinas.
Os ministros confirmaram que vão tentar realizar uma cúpula do Quad prevista para este ano na Índia, o que significaria uma viagem antecipada de Trump a este parceiro do Sul da Ásia que os EUA vêem como uma barreira à China.
Rubio reuniu-se separadamente com cada ministro para discutir questões como a situação na Coreia do Norte e as acções de Pequim no Mar do Sul da China.
O grupo Quad foi concebido pelo antigo primeiro-Ministro japonês Shinzo Abe, já falecido, e transformado numa cúpula de líderes pelo ex-presidente dos EUA Joe Biden.
A China descreveu o Quad como uma manobra dos EUA para conter o crescente poder de Pequim no Pacífico.