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EUA elevará tarifas para veículos elétricos chineses

A medida se concretizaria ao final de uma reavaliação esperada das tarifas impostas durante a última guerra comercial entre China e Estados Unidos

O presidente dos EUA, Joe Biden, posa com os soldados da patrulha rodoviária antes de partir do campo de aviação Moffett em Mountain View, Califórnia, em 10 de maio de 2024.O presidente dos EUA, Joe Biden, posa com os soldados da patrulha rodoviária antes de partir do campo de aviação Moffett em Mountain View, Califórnia, em 10 de maio de 2024. - Foto: Mandel Ngan/AFP

Os Estados Unidos planejam aumentar as tarifas sobre os produtos chineses que utilizam energia limpa e, com isso, espera-se que os impostos aos veículos elétricos se multipliquem por quatro, segundo um artigo do jornal The Wall Street Journal (WSJ) publicado nesta sexta-feira. feira (10).

A medida se concretizaria ao final de uma reavaliação esperada das tarifas impostas durante a última guerra comercial entre China e Estados Unidos.
 

O então presidente republicano Donald Trump (2017-2021) impôs tarifas alfandegárias aos produtores chineses de 300 bilhões de dólares (R$ 1,54 trilhão na cotação atual). Ao assumir, o governo do democrata Joe Biden iniciou uma revisão dessas medidas.

A decisão, prevista para terça-feira, segundo a imprensa, aconteceria também às vésperas do presidente americano enfrentar novamente a magnata republicana nas eleições presidenciais de novembro.

Segundo o WSJ, espera-se que o aumento das tarifas aduaneiras afete especialmente os minerais essenciais, os produtos de energia solar e as baterias da China. As taxas aduaneiras sobre veículos elétricos também deveriam subir de 25% para aproximadamente 100%.

É pouco provável que isso afete imediatamente os fabricantes de automóveis chineses, que não têm grande presença nos Estados Unidos. Mas as autoridades parecem querer proteger as importações chinesas.

A secretária do Tesouro americano, Janet Yellen, anunciou recentemente que o excesso de produção da China poderia gerar uma avalanche de bens de baixo custo no mercado global, o que afetaria as indústrias americanas em expansão.

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