Logo Folha de Pernambuco

Oriente Médio

EUA envia caças e navio de guerra para dissuadir Irã no Golfo

Essa área é considerada crucial para o transporte global de petróleo

GolfoGolfo - Foto: Banco de Imágenes Geológicas/Flickr

Os Estados Unidos enviarão um navio de guerra destróier, bem como caças F-35 e F-16 no Oriente Médio para dissuadir o Irã de tomar navios no Golfo, informou o Pentágono nesta segunda-feira (17).

A medida vem após a Marinha iraniana tentar apoderar-se de dois navios mercantes no Estreito de Ormuz e no Golfo de Omã no início de julho, em um incidente no qual foram disparados tiros contra um dos navios.

"Diante dessa ameaça contínua e em coordenação com nossos parceiros e aliados, o Departamento de Defesa está aumentando nossa presença e capacidade de monitorar o Estreito e as águas circundantes", disse a secretária de imprensa adjunta do Pentágono, Sabrina Singh.

A porta-voz pediu que Teerã "cesse imediatamente essas ações desestabilizadoras que ameaçam o livre fluxo do comércio por essa via aquática estratégica".

Na sexta-feira, um alto funcionário de defesa disse que os Estados Unidos estavam voando aviões de combate A-10 Warthog sobre o Golfo, armados com "o tipo de munição que seria útil para enfrentar navios rápidos e alvos móveis".

Essa área é considerada crucial para o transporte global de petróleo.

À medida que os "navios de ataque rápido" iranianos têm representado "uma ameaça marítima crescente, temos tentado várias maneiras diferentes de enfrentá-los", disse Singh. "E o avião A-10 tem se mostrado capaz de fazer isso".

Washington informou que suas forças frustraram duas tentativas do Irã de apoderar-se de petroleiros comerciais em águas internacionais ao largo de Omã em 5 de julho, enquanto Teerã assumiu o controle de um navio comercial no dia seguinte.

Em abril e início de maio, o Irã capturou dois navios-tanque em uma semana em águas da região e foi acusado de lançar um ataque com drones contra um petroleiro israelense em novembro de 2022.

Incidentes desse tipo remontam a 2018, quando o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se retirou do acordo nuclear com o Irã e reimplementou sanções à República Islâmica, o que resultou em uma escalada das tensões.

As negociações para reativar o acordo permanecem estagnadas, mas recentemente foram retomadas com Omã atuando como intermediário.

Veja também

''A Justiça desse país é lamentável. Mas a Justiça de Deus não vai falhar'', diz tia de Ágatha
Justiça

''A Justiça desse país é lamentável. Mas a Justiça de Deus não vai falhar'', diz tia de Ágatha

PF indicia Pablo Marçal por laudo falso contra Guilherme Boulos
Laudo falso

PF indicia Pablo Marçal por laudo falso contra Guilherme Boulos

Newsletter