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Guerra

EUA estimam que 315.000 soldados morreram ou soldados feridos na Ucrânia

As forças russas também perderam em solo ucraniano cerca de 2.200 dos 3.500 tanques que tinham disponíveis antes do início do conflito

As forças russas também perderam em solo ucraniano cerca de 2.200 dos 3.500 tanques que tinham disponíveis As forças russas também perderam em solo ucraniano cerca de 2.200 dos 3.500 tanques que tinham disponíveis  - Foto: Handout/Serviço de Emergência da Ucrânia/AFP

Cerca de 315.000 soldados  morreram ou foram feridos desde o início da invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, informou nesta terça-feira (12), uma fonte do Congresso dos Estados Unidos.

As forças russas também perderam em solo ucraniano cerca de 2.200 dos 3.500 tanques que tinham disponíveis antes do início do conflito, destacaram a mesma fonte, citando uma avaliação com dados da inteligência americana com sigilo suspenso, compartilhados com o Congresso.

O relatório veio à tona no momento em que o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, está em Washington tentando convencer o Congresso cada vez mais reticente de que uma guerra com a Rússia poderia ser vencida com um financiamento contínuo por parte dos Estados Unidos.

Zelensky se reuniu hoje com os líderes do Congresso antes das conversas programadas na Casa Branca com o presidente Joe Biden.

O último relatório de baixas representa um enorme salto em comparação com o divulgado em julho de 2022, quando o diretor da CIA, Bill Burns, declarou que os serviços de inteligência americanos estimavam que as perdas russas estavam "em cerca de 15.000 mortos e, talvez , o triplo de feridos".

Tanto a Rússia quanto a Ucrânia evitaram apresentar números de vítimas da guerra.

As baixas russas de 315.000 mortos ou feridos equivaleriam a 87% da força militar do país antes da guerra, que era de 360.000 efetivos.

Citando a avaliação com sigilo suspenso dos serviços de inteligência americanos, o Wall Street Journal afirmou que, para Moscou, o conflito na Ucrânia "é um sonoro revés após 15 anos de esforços para modernizar suas forças terrestres".

Para compensar as perdas, a Rússia tomou “medidas extraordinárias”, como recrutar prisioneiros libertados e enviá-los ao front, acrescentou.

Após se reunir com Zelensky, o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Mike Johnson, insistiu em que seu partido não aprovaria o pedido de Biden de 60 bilhões de dólares (quase R$ 300 bilhões) em novas ajudas para Kiev, a menos que os democratas cumpram suas critérios no tema migratório.

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