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GUERRA

EUA impõe novas sanções a partidários do Hamas

Desde o ataque, os Estados Unidos emitiram uma série de sanções, algumas delas em coordenação com seus aliados

Fumaça subindo após um ataque israelense em Khan Yunis em 16 de agosto de 2024, em meio ao conflito em andamento entre Israel e o grupo militante Hamas.Fumaça subindo após um ataque israelense em Khan Yunis em 16 de agosto de 2024, em meio ao conflito em andamento entre Israel e o grupo militante Hamas. - Foto: Bashar Taleb / AFP

Os Estados Unidos impuseram, nesta segunda-feira (7), novas sanções a vários indivíduos e a uma "organização beneficente fictícia", por considerar que apoiam financeiramente o Hamas, no aniversário do ataque desse grupo islamista palestino em Israel.

Em 7 de outubro do ano passado, militantes do Hamas lançaram um ataque em Israel que matou 1.206 pessoas, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelenses.

Desde o ataque, os Estados Unidos emitiram uma série de sanções, algumas delas em coordenação com seus aliados, contra funcionários do Hamas e quem supostamente facilita o financiamento do grupo.

"O Tesouro continuará enfraquecendo implacavelmente a capacidade do Hamas e de outros representantes desestabilizadores iranianos para financiar suas operações e realizar novos atos violentos", declarou a secretária do Tesouro, Janet Yellen.

Entre os sancionados estão Hamid Abdullah Hussein al-Ahmar, do Iêmen, e nove entidades ligadas a ele, assim como vários angariadores de fundos baseados na Europa, incluindo Mohamad Hanun, da Itália, Majed al-Zeer, da Alemanha, e Adel Dughman, da Áustria.

Nesta segunda-feira, o Departamento do Tesouro dos EUA denunciou o uso de “organizações fictícias de fachada que alegam falsamente ajudar os civis em Gaza” quando, na verdade, apoiam o Hamas.

“Até o início de 2024, o Hamas poderia ter recebido até US$ 10 milhões (54,62 milhões de reais) por mês por meio de tais doações”, disse o Tesouro, acrescentando que a Europa é considerada uma fonte fundamental de arrecadação de fundos para o grupo.

O alvo também foi o Al Intaj Bank, que é acusado de financiar operações domésticas e “contornar as sanções internacionais operando fora do sistema financeiro internacional”.

Em declarações separadas na segunda-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, e a vice-presidente Kamala Harris, candidata democrata à Casa Branca, lamentaram o ataque de 7 de outubro do Hamas, mas também os civis palestinos mortos na operação israelense subsequente.

Mais de 41.909 palestinos, em sua maioria civis, foram mortos na campanha militar de Israel na Faixa de Gaza desde o início da guerra.

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