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Novas sanções

EUA impõe novas sanções contra a Guarda Revolucionária

As sanções afetam seis pessoas e cinco empresas, radicadas principalmente no Irã e em Hong Kong

Bandeira dos EUABandeira dos EUA - Foto: Reprodução/Internet

Os Estados Unidos anunciaram, nesta sexta-feira (2), novas sanções contra a Guarda Revolucionária iraniana, em um momento em que Washington prepara represálias a um ataque que matou três americanos na Jordânia e que foi atribuído a milícias apoiadas pelo Irã.

As sanções afetam seis pessoas e cinco empresas, radicadas principalmente no Irã e em Hong Kong.

Os indivíduos são acusados de realizar uma série de ciberataques nos Estados Unidos e em outros países, enquanto as empresas são suspeitas de fornecer ao Irã os componentes necessários para a construção de drones, de acordo com dois comunicados de imprensa do Departamento do Tesouro.

Estas pessoas e empresas são acusadas de manter vínculos com a Guarda Revolucionária, o exército ideológico da República Islâmica.

Quanto aos ciberataques, as sanções visam seis executivos do "comando ciberelétrico" da Guarda Revolucionária, acusados de terem como alvo um hospital infantil em Boston, no nordeste dos Estados Unidos, bem como interesses de vários países europeus e Israel em 2021.

"O ataque deliberado às infraestruturas críticas por ciberatores iranianos é um ato inaceitável e perigoso. Os Estados Unidos não tolerarão essas ações e usarão todas as ferramentas à disposição para responsabilizar os culpados", afirmou Brian Nelson, secretário do Tesouro para Inteligência Econômica e Terrorismo, conforme citado no comunicado.

No que diz respeito à produção de drones Shahed, as sanções dos Estados Unidos são direcionadas principalmente a empresas chinesas sediadas em Hong Kong. Elas são acusadas de fornecer equipamentos a empresas e pessoas que já estavam sujeitas a sanções americanas.

Também foi sancionada uma empresa chinesa suspeita de pertencer à Guarda Revolucionária e acusada de vender matérias-primas iranianas no valor de centenas de milhões de dólares em nome do grupo, a China Oil and Petroleum Company.

Como resultado das sanções, todos os bens e participações em bens dos sancionados que estiverem nos Estados Unidos ou que estiverem sob controle ou posse de americanos ficarão bloqueados.

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