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EUA impõem novas sanções a empresas chinesas por repressão a uigures

Onze empresas estariam envolvidas em violações de direitos humanos, denuncia o Departamento de Comércio norte-americano

Bandeira da ChinaBandeira da China - Foto: Image Source/Folhapress

Os Estados Unidos colocaram onze empresas chinesas em uma lista negra que limita seu acesso a tecnologia e produtos locais porque participam da perseguição à minoria étnica uigure, anunciou o Departamento de Comércio nesta segunda-feira. 

Essas onze empresas "estão envolvidas em violações de direitos humanos ligadas à implementação da campanha de repressão, encarceramento em massa, trabalho forçado, coleta involuntária de dados biométricos e análises genéticas dirigidas a minorias muçulmanas na região autônoma uigur de Xinjiang", acusou o departamento em uma declaração. 

Changji Esquel Textile, Hefei Bitland Information Technology, Hefei Meiling, Hetian Haolin Accessories, Hetian Taida Apparel, KTK Group, Nanjing Synergy Textiles, Nanchang O-Film Tech e Tanyuan Technology são adicionados a uma lista existente devido à sua participação na incorporação trabalho forçado, de acordo com o governo dos EUA. 

As duas empresas restantes, Xinjiang Silk Road e Beijing Liuhe, estão listadas por causa de suas análises genéticas que "servem para reprimir uigures e outras minorias muçulmanas", apontou. 

Os Estados Unidos, como outras nações ocidentais e várias organizações de direitos humanos, acusa a China de confinar pelo menos um milhão de muçulmanos na região. 

Pequim nega todas as acusações.

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