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Coronavirus

EUA investirá US$ 1,7 bilhão para combater variantes da Covid

Financiamento será para ampliação da capacidade federal e estadual de expandir a vigilância genômica, criação de seis centros de pesquisa e construir um sistema nacional para compartilhar e analisar dados

Financiamento faz parte do pacote de ajuda de 1,9 trilhão de dólares aprovado em marçoFinanciamento faz parte do pacote de ajuda de 1,9 trilhão de dólares aprovado em março - Foto: Juan Mabromata/AFP

O governo do presidente Joe Biden anunciou nesta sexta-feira (16) que vai investir 1,7 bilhão de dólares para melhorar sua capacidade de sequenciar o coronavírus em busca de mutações genéticas, já que as novas e potencialmente mais perigosas variantes estão prestes a dominar a pandemia.

O financiamento é parte de um pacote de ajuda de 1,9 trilhão de dólares aprovado no mês passado e ajudará os Estados Unidos a ficarem em dia na vigilância genômica, uma área na qual está muito atrás em comparação com outros países avançados.

"No início de fevereiro, os laboratórios americanos sequenciavam apenas umas 8.000 cepas de Covid-19 por semana", disse um comunicado da Casa Branca, que acrescenta que, graças a um investimento inicial de 200 milhões de dólares, o ritmo agora é de 29.000 amostras por semana.

O novo financiamento inclui 1 bilhão de dólares para ampliar a capacidade federal e estadual de expandir a vigilância genômica; 400 milhões de dólares para criar seis centros de pesquisa de última geração; e 300 milhões de dólares para construir um sistema nacional para compartilhar e analisar dados.

Segundo uma análise do jornal Washington Post em dezembro, os Estados Unidos ocupam o 43º lugar do mundo na capacidade de sequenciar os casos de coronavírus. 

Neste mês, a variante detectada pela primeira vez no Reino Unido se tornou a versão mais dominante.

Também há a preocupação com o aumento de outras variantes, como as encontradas pela primeira vez na África do Sul e no Brasil, que são mais capazes de escapar dos anticorpos produzidos em resposta à cepa original.

Os fabricantes de vacinas estão atualmente testando reforços adaptados às variantes, que poderiam estar disponíveis até o final do ano.

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