Logo Folha de Pernambuco

Notícias

EUA liberam importação de carne brasileira

Com isso, o Brasil poderá começar a enviar produtos de carne bovina in natura derivados de animais abatidos a partir desta sexta-feira (21)

[1250] carne[1250] carne - Foto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco

O Ministério da Agricultura informou nesta sexta-feira (21) que o governo americano liberou a importação de carne bovina in natura do Brasil. A liberação foi anunciada ao governo brasileiro pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e pelo FSIS (Serviço de Inspeção e Inocuidade Alimentar).

"Uma notícia que esperávamos com ansiedade há algum tempo e que hoje eu tive a felicidade de receber. É uma ótima notícia, porque isso traz o reconhecimento da qualidade da carne brasileira por um mercado tão importante como o americano", disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina.

Leia também:
Após 7 anos, Kuait deve voltar a importar carne bovina brasileira
Bolsonaro confirma viagem aos EUA para tentar trazer fábrica da Tesla para o Brasil
Importação de automóveis recua 7,9% em 2019, diz Abeifa


Com isso, o Brasil poderá começar a enviar produtos de carne bovina in natura derivados de animais abatidos a partir desta sexta-feira (21). No comunicado encaminhado ao governo brasileiro, o FSIS disse que o Brasil corrigiu os problemas que levaram à suspensão.

Segundo o Ministério da Agricultura, o FSIS encerrará os casos pendentes de violação de pontos de entrada associado à suspensão de 2017. Em novembro, a ministra Tereza Cristina viajou aos EUA, mas deixou o país sem conseguir definição de prazo ou procedimento para a reabertura do mercado para a carne bovina in natura brasileira.

Ela chegou a se reunir com o secretário do Departamento de Agricultura americano, Sonny Perdue, na ocasião, mas saiu sem respostas sobre quais seriam os próximos passos para que os EUA derrubassem o veto imposto à proteína brasileira desde 2017.

Na ocasião, a ministra disse que os americanos dariam um retorno "em breve" sobre as respostas enviadas pelo Brasil ao relatório que manteve as barreiras sobre a carne, mas que isso poderia acontecer "esse mês, no mês que vem ou até no ano que vem."

Apesar de ter sido o prazo aparentemente mais longo, diplomatas afirmavam que não havia outra maneira além de esperar e continuar as articulações via embaixada do Brasil em Washington.

Entre os quatro pontos apresentados pelos EUA como motivo para manter as barreiras, por exemplo, estavam problemas no processo de maturação e melhorias na coleta para testes microbiológicos. Uma das questões que mais incomodavam os americanos era o fato de as carnes que chegam do Brasil terem abcessos, causados pela vacinação contra a febre aftosa.

As autoridades brasileiras afirmavam que haviam respondido a todas as questões e aguardavam o desdobramento do governo americano.

Veja também

Ucrânia pede sistemas de defesa para enfrentar novos mísseis russos
Ucrânia

Ucrânia pede sistemas de defesa para enfrentar novos mísseis russos

Hospitais de Gaza em risco por falta de combustível
Gaza

Hospitais de Gaza em risco por falta de combustível

Newsletter