EUA liberam segundo pacote para Ucrânia em uma semana
Os Estados Unidos já forneceram dezenas de bilhões de dólares em ajuda militar a Kiev desde que a Rússia invadiu o território ucraniano
O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, anunciou nesta sexta-feira (26) a liberação de 6 bilhões de dólares (31 bilhões de reais) em ajuda para a Ucrânia, parte dos 61 bilhões (312 bilhões de reais) aprovados nesta semana, para recuperar o tempo perdido nas entregas a Kiev, após meses de paralisação no Congresso.
Esse é o segundo pacote da semana, após o de cerca de 1 bilhão (5,1 bilhões de reais) anunciado logo depois que o presidente americano, Joe Biden, assinou o projeto de lei gigante, no momento em que a Ucrânia enfrenta dificuldades no campo de batalha contra as tropas da Rússia.
"Anuncio com satisfação hoje um compromisso adicional de 6 bilhões de dólares por meio da nossa Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia", disse Austin, após uma videoconferência que reuniu dezenas de aliados internacionais de Kiev. O secretário ressaltou que é o maior até o momento e que o armamento vai incluir munição de defesa aérea, sistemas contra drones, munição de artilharia e material de apoio.
Os Estados Unidos já forneceram dezenas de bilhões de dólares em ajuda militar a Kiev desde que a Rússia invadiu o território ucraniano, em 2022.
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Neste ano, até esta semana, o governo Biden havia anunciado apenas 300 milhões de dólares (1,5 bilhão de reais), em março, procedentes do dinheiro que o Pentágono havia economizado em outras compras.
O motivo foram as negociações árduas no Congresso, em um contexto de tensão entre republicanos e democratas em meio à campanha para as eleições presidenciais de novembro.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, disse hoje que a Rússia aproveitou estrategicamente o atraso para ganhar terreno.
“Enquanto aguardávamos uma decisão sobre o apoio americano, o Exército russo conseguiu tomar a iniciativa no campo de batalha”, destacou Zelensky na videoconferência. "Ainda podemos não apenas estabilizar a frente, mas também avançar, alcançando nossos objetivos na guerra."