EUA nega envolvimento em morte de mentor de atentado em Cabul
As autoridades do país relataram esta morte na noite de terça-feira (25)
Os Estados Unidos negaram envolvimento na morte, pelas mãos do Talibã, do mentor do atentado suicida no aeroporto de Cabul, durante a retirada das forças americanas do Afeganistão em 2021, informou a Casa Branca nesta quarta-feira (26).
As autoridades do país relataram esta morte na noite de terça-feira (25) e garantiram que o jihadista era membro do Estado Islâmico Khorasan, o braço afegão da organização.
O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, disse no mesmo dia que o jihadista morreu em uma "operação do Talibã", sem dar mais detalhes.
Em 26 de agosto, perto de Abbey Gate, um dos três pontos de acesso ao aeroporto de Cabul, uma explosão matou cerca de 170 afegãos e 13 soldados americanos que faziam a patrulha do local.
Nesta quarta-feira, Kirby afirmou que as autoridades americanas tinham certeza da identidade e da morte do mentor do atentado, mas não disseram como sabiam ou deram detalhes.
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"Nós não tivemos nada a ver com isso", disse Kirby aos jornalistas, negando que Washington tenha fornecido qualquer informação ou outro tipo de auxílio, direto ou indireto, à ação dos talibãs.
"Não há dúvidas de que [o fato de que] esse cara não poder mais tramar, planejar e cometer ataques é uma coisa boa", acrescentou.
O Talibã não se pronunciou sobre a operação.
Os Estados Unidos mantêm uma comunicação limitada com os talibãs desde que o grupo retomou o poder em Cabul, em 2021, e não têm representação diplomática no Afeganistão.