Estados Unidos

EUA oferecem recompensa de R$ 50 milhões por informações que levem à prisão de hacker russo

Mikhail Pavlovich Matveev, de 30 anos, é acusado de comandar ataques de ransomware contra empresas e agências governamentais americanas

Mikhail Pavlovich Matveev, de 30 anos, é acusado de comandar ataques hackers nos EUA Mikhail Pavlovich Matveev, de 30 anos, é acusado de comandar ataques hackers nos EUA  - Foto: Divulgação/FBI

O governo americano anunciou nesta terça-feira o oferecimento uma recompensa no valor de US$ 10 milhões (equivalente a R$ 49,5 milhões) por informações que levem à prisão ou condenação de um hacker russo. Mikhail Pavlovich Matveev, de 30 anos, é acusado de comandar uma série de ataques de ransomware - um software malicioso - nos Estados Unidos. O Departamento de Polícia de Washington foi um dos alvos.

Matveev é conhecido na internet como Wazawaka. De acordo com o Departamento de Estado dos EUA, ele usou ransomware para danificar computadores e sequestrar dados de usuários. Posteriormente, o russo teria pedido quantias exorbitantes a empresas e agências governamentais para desbloqueio dos arquivos.

Segundo o Departamento de Estado dos EUA, Matveev obteve mais de US$ 200 milhões (cerca de R$ 989 milhões) em taxas de extorsão. O russo teria feito mais de três mil vítimas, incluindo hospitais e órgãos do governo.

Em 6 de dezembro do ano passado, Matveev foi acusado perante um grande júri federal no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Columbia. Ele é réu em um processo por duas violações da Lei de Fraude e Abuso de Computador.

Dois dias depois, Matveev voltou a ser acusado, desta vez em um grande júri federal no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito de Nova Jersey. Ele foi acusado de seis crimes relacionados ao uso dos ransomwares LockBit, Babuk e Hive.

A rede de televisão americana CNN entrou em contato com Matveev por meio do Twitter. O acusado respondeu com o vídeo de um russo repetindo a frase: "Eu não dou a mínima".

Matveev vive no enclave russo de Kaliningrado e costuma visitar a cidade russa de São Petersburgo, de acordo com a empresa de tecnologia de segurança cibernética Cisco Talos, que acompanha Matveev há anos.

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