EUA pede a Israel investigação "completa" sobre morte de ativista na Cisjordânia
"Pedimos uma investigação rápida, completa e transparente" disse porta-voz do Departamento de Estado
Os Estados Unidos pediram a Israel que realize uma investigação "completa" sobre a morte de uma cidadã turco-americana na Cisjordânia na semana passada, declarou o Departamento de Estado nesta segunda-feira (9).
"Pedimos uma investigação rápida, completa e transparente, e estamos trabalhando urgentemente para obter toda a informação possível relacionada às circunstâncias de sua morte", disse à imprensa o porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel.
Aysenur Ezgi Eygi, de 26 anos, foi morta com um "tiro na cabeça" enquanto participava de uma manifestação contra as colônias israelenses em Beita, Cisjordânia, na última sexta-feira, informou escritório de Direitos Humanos da ONU.
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O Exército israelense afirmou que suas tropas, que estavam localizadas nas proximidades de Beita, "responderam atirando em direção ao principal instigador da violência, que havia lançado pedras contra soldados e representava uma ameaça para eles".
Eygi pertencia ao Movimento de Solidariedade Internacional (ISM, na sigla em inglês), uma organização pró-palestinos, e estava na cidade para participar de um protesto realizado semanalmente contra as colônias israelenses, informou o ISM.
No sábado, o grupo desmentiu as declarações de que seus ativistas teriam lançado pedras contra os militares israelenses, classificando-as como "falsas", e afirmou que a mobilização foi pacífica.
Nos últimos anos, manifestantes pró-palestinos têm realizado protestos semanais contra o assentamento de Evyatar, que é apoiado por ministros israelenses de extrema direita.
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