EUA pede a Israel que não ataque Rafah, após resposta do Hamas
Miller assegurou que os Estados Unidos apoiam um acordo para deter os combates e libertar os reféns
Os Estados Unidos disseram, nesta segunda-feira (6), que estão "examinando" a resposta do Hamas a uma proposta de cessar-fogo e voltaram a pedir a Israel que não ataque a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
"Posso confirmar que o Hamas deu uma resposta. Estamos examinando essa resposta agora e conversando com nossos parceiros na região", disse aos jornalistas o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.
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O diretor da CIA, Bill Burns, "está na região trabalhando nisso em tempo real", disse Miller.
Ele se negou a dar detalhes sobre a resposta do Hamas, que, segundo este grupo palestino, é de aceitação de um cessar-fogo.
Miller assegurou que os Estados Unidos apoiam um acordo para deter os combates e libertar os reféns.
"Continuamos pensando que um acordo sobre os reféns é o mais benéfico para o povo israelense e o povo palestino", declarou Miller.
O governo do presidente Joe Biden voltou a pedir a Israel que não ataque Rafah.
"Não vimos um plano humanitário que seja confiável e que possa ser aplicado", disse Miller.
"Pensamos que uma operação militar em Rafah neste momento aumentaria dramaticamente o sofrimento do povo palestino [e] provocaria uma perda maior de vidas civis", acrescentou.
Biden conversou por telefone nesta segunda-feira com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a quem reiterou sua posição "clara" sobre Rafah, segundo a Casa Branca.