Logo Folha de Pernambuco

DIPLOMACIA

EUA pede que América Latina 'condene' ataque russo à Ucrânia

A maioria dos países latino-americanos se opôs ao uso da força, mas Venezuela, Cuba e Nicarágua ficaram do lado de Moscou

Chefe da diplomacia dos Estados Unidos para as Américas, Brian NicholsChefe da diplomacia dos Estados Unidos para as Américas, Brian Nichols - Foto: Divulgação

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos para as Américas, Brian Nichols, exortou a América Latina nesta quinta-feira (24) a "condenar" a invasão russa da Ucrânia, que alguns países fizeram, enquanto outros apoiaram Moscou, como Venezuela, Nicarágua e Cuba.

"Como o Paraguai e outras nações da região, pedimos a todos os países do hemisfério que condenem o ataque premeditado, não provocado e injustificado da Rússia e sua retirada imediata da zona de conflito", escreveu Nichols em um tuíte.

Na manhã desta quinta-feira (24), as tropas russas iniciaram uma invasão da Ucrânia e em menos de 24 horas se aproximaram da capital, Kiev, com um saldo de mais de 100 mortos e cerca de 100 mil cidadãos deslocados.

A maioria dos países latino-americanos se opôs ao uso da força, mas Venezuela, Cuba e Nicarágua ficaram do lado de Moscou.

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, disse que seu país expressou ao povo da Rússia e a Putin sua "solidariedade e encorajamento nesta luta que está travando (...) pela paz".

Seu colega venezuelano, Nicolás Maduro, deixou claro na terça-feira que "a Venezuela está com Putin, está com a Rússia, está com as causas corajosas e justas do mundo, e vamos nos aliar cada vez mais".

Em Cuba, o presidente Miguel Díaz-Canel manifestou "a sua solidariedade com a Rússia, dada a imposição de sanções e a expansão da Otan para as suas fronteiras", pretexto usado por Putin para invadir a Ucrânia, país que aspira aderir à Aliança Atlântica.

Veja também

Ucrânia pede sistemas de defesa para enfrentar novos mísseis russos
Ucrânia

Ucrânia pede sistemas de defesa para enfrentar novos mísseis russos

Hospitais de Gaza em risco por falta de combustível
Gaza

Hospitais de Gaza em risco por falta de combustível

Newsletter