oriente médio

EUA pede que Israel evite uma escalada no Líbano

O pedido partiu do chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, ao ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant

Manifestantes pró-palestinos manifestam-se em frente ao Departamento de Estado em Washington DCManifestantes pró-palestinos manifestam-se em frente ao Departamento de Estado em Washington DC - Foto: SAUL LOEB / AFP

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, pediu nesta segunda-feira (24) ao ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, que evite uma "escalada" no Líbano como consequência da guerra em Gaza.

Gallant viajou a Washington com a intenção de reforçar os vínculos com o principal aliado de Israel após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reclamar de um suposto atraso dos Estados Unidos na entrega de armas.

Blinken expôs a Gallant a importância de se alcançar um acordo entre Israel e Hamas que "garanta a libertação de todos os reféns e alivie o sofrimento do povo palestino", disse o porta-voz do Departamento de Estado americano, Matthew Miller.

Também "enfatizou a importância de evitar uma maior escalada do conflito e alcançar uma resolução diplomática que permita às famílias israelenses e libanesas retornar às suas casas", acrescentou em um comunicado.

A tensão aumentou com tiroteios entre Israel e o movimento libanês Hezbollah, que é apoiado pelo Irã. Gallant também se reuniu com o chefe da CIA, Bill Burns, o homem-chave dos Estados Unidos nas negociações para libertar os reféns sob o poder do Hamas.

"Gostaria de enfatizar que o principal compromisso de Israel é devolver os reféns, sem exceção, às suas famílias e lares", disse Gallant antes da reunião. "Continuaremos fazendo todos os esforços possíveis para trazê-los para casa", reiterou.

A guerra eclodiu quando milicianos do Hamas atacaram o sul de Israel e mataram cerca de 1.195 pessoas, a maioria civis, segundo um levantamento da AFP a partir de dados oficiais.

Os combatentes islamistas tambem sequestraram 251 reféns. Desses, 116 ainda seguem cativos em Gaza, incluindo 42 que o Exército isralense acredita estarem mortos.

Em resposta, Israel lançou uma ofensiva aérea e terrestre em Gaza que já deixou 37.626 mortos, principalmente civis, de acordo com o Ministério da Saúde do território palestino.

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