EUA proíbe entrada de funcionários judiciais do Paraguai por 'corrupção'
Governo de Joe Biden os acusa e "participação em corrupção significativa"
Os Estados Unidos proibirão a entrada de outros três paraguaios, o membro do Conselho da Magistratura Jorge Bogarín, outro funcionário judicial e um ex-diretor da autoridade de aviação civil, por "corrupção significativa", informou o Departamento de Estado nesta quinta-feira (23).
O governo de Joe Biden acusa Bogarín, membro do Júri de Magistrados (JEM), o assessor Vicente Ferreira e o ex-titular da Direção da Aeronáutica Civil (Dinac) Edgar Melgarejo de "participação em corrupção significativa", disse o porta-voz do Departamento de Estado Vedant Patel em um comunicado.
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A designação implica que eles não poderão obter um visto para entrar nos Estados Unidos e inclui seus familiares imediatos.
"As ações dos Estados Unidos hoje reafirmam que há consequências para aqueles que interrompem o progresso do fortalecimento da democracia por meio de atividades corruptas", acrescentou o porta-voz.
Patel alertou que Washington "continuará a promover a responsabilização daqueles que abusam do poder público para ganho pessoal".
Os três últimos se somam à lista de paraguaios suspeitos de corrupção, incluindo o vice-presidente Hugo Velázquez e o ex-presidente Horacio Cartes, acusados de participar "da corrupção sistêmica que minou as instituições democráticas do Paraguai".