EUA: representante comercial anuncia nova investigação em semicondutores fabricados na China
Segundo o relatório, as práticas da China podem ter impactos prejudiciais para economias
A representante comercial dos Estados Unidos, Katherine Tai, anunciou, nesta segunda-feira, 23, o início de uma nova investigação sobre os atos, políticas e práticas da China relacionados à indústria de semicondutores. De acordo com nota, a investigação será conduzida sob a Seção 301 da Lei do Comércio de 1974.
O informativo americano menciona que as evidências apontam que os chineses buscam dominar os mercados doméstico e global no setor, além de empreenderem "extensos meios anticompetitivos e não mercantis para atingir a autossuficiência".
Segundo o relatório, as práticas da China podem ter impactos prejudiciais para economias, incluindo a dos Estados Unidos, e mina a competitividade da indústria.
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"Esta investigação ressalta o compromisso da administração Biden-Harris em defender os trabalhadores e as empresas americanas, aumentando a resiliência das cadeias de suprimentos críticas e apoiando o investimento incomparável que está sendo feito nesta indústria", disse Tai.
A investigação, que se concentrará inicialmente na fabricação chinesa de semicondutores fundamentais, avaliará se o impacto dos atos chineses contribui para "qualquer irracionalidade ou discriminação ou ônus ou restrição ao comércio dos EUA".