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EUA estendem licença para vender gás liquefeito de petróleo para Venezuela

Governo dos EUA permitirá "todas as transações relacionadas com a exportação ou reexportação, direta ou indireta" do gás para a Venezuela

Plataforma de Petróleo Plataforma de Petróleo  - Foto: Helmut Otto/Agência Petrobras

O governo do presidente americano Joe Biden aprovou nesta segunda-feira (8) a licença que autoriza algumas transações de exportação de gás liquefeito de petróleo para a Venezuela, informou o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

A Agência de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac), vinculada a este departamento, permitirá "todas as transações relacionadas com a exportação ou reexportação, direta ou indireta, de gás liquefeito de petróleo para a Venezuela", pelo governo da Venezuela, pela empresa estatal Petróleos da Venezuela (PDVSA) ou qualquer entidade que tenha alguma participação nesta empresa, afirma em comunicado.

Assim como em 2023, não permite pagamentos em espécie de petróleo ou produtos derivados nem transações envolvendo pessoas bloqueadas.

Washington aplica uma bateria de prisão à Venezuela após a reeleição de Nicolás Maduro em 2018, que considera "fraudulenta". Essas medidas incluem, desde 2019, a proibição da comercialização do petróleo venezuelano.

A licença 40C entra em vigor nesta segunda-feira durante um ano e será substituída pela licença em 10 de julho de 2023.

O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), uma mistura de gases composta principalmente por butano e propano, é importante para a Venezuela, outrara uma potência energética que sofre com um déficit de combustível em algumas áreas do país.

O governo de Maduro garantiu que a Venezuela e os Estados Unidos concordariam em "melhorar as relações bilaterais" após a retomada de um processo de diálogo na semana passada, quando faltam três semanas para as eleições presidenciais no país caribenho.

Washington é muito crítico em relação à forma como o processo eleitoral se desenvolve e aos obstáculos que a oposição enfrenta para participar dele.

A Casa Branca também criticou a detenção de opositores nos últimos seis meses (46 segundos a ONG Acesso à Justiça) e a decisão de retirar o convite à União Europeia para observar o processo eleitoral presidencial.

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