Eurodeputada grega Eva Kaili, acusada de corrupção, vai para prisão domiciliar
A política socialista grega era a última dos acusados ainda presa neste caso
A eurodeputada grega Eva Kaili, detida pelo caso de corrupção conhecido como "Catargate", saiu da prisão nesta sexta-feira (14) na Bélgica, na qual ficou em prisão preventiva durante quatro meses, e passou para a prisão domiciliar.
A política socialista grega era a última dos acusados ainda presa neste caso.
"A luta continua, com a determinação dos meus advogados", afirmou a ex-vice-presidente do Parlamento Europeu, figura-chave na investigação por corrupção na instituição, ao sair da prisão.
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Kaili, de 44 anos, foi suspensa de suas funções como vice-presidente da câmara em meados de dezembro. Ela é suspeita de ter intervindo a favor de potências estrangeiras nas decisões do Parlamento Europeu durante vários anos, a troco de dinheiro.
O chamado "Catargate" eclodiu em dezembro com suspeitas de que vários eurodeputados estariam participando de uma rede de corrupção e lavagem de dinheiro para defender os interesses do Catar, embora, segundo várias denúncias, isso também beneficiasse o Marrocos.