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Ucrânia

Europeus tomam as ruas para pedir o fim da guerra na Ucrânia; veja fotos

Já na própria Rússia, as autoridades advertiram que reprimiriam qualquer manifestação "não autorizada" contra a guerra na Ucrânia

Manifestantes com bandeiras ucranianas cumprimentam o primeiro-ministro britânico Boris Johnson quando ele sai da 10 Downing Street, no centro de Londres, em 24 de fevereiro de 2022, para fazer uma declaração aos parlamentares nas Casas do Parlamento sobrManifestantes com bandeiras ucranianas cumprimentam o primeiro-ministro britânico Boris Johnson quando ele sai da 10 Downing Street, no centro de Londres, em 24 de fevereiro de 2022, para fazer uma declaração aos parlamentares nas Casas do Parlamento sobr - Foto: Justin Tallis / AFP

Grupos de manifestantes gritando palavras de ordem contra a guerra tomaram nesta quinta-feira (24) as ruas de diversas capitais europeias, como Berlim, Paris, Varsóvia e Haia, em protesto contra a invasão russa da Ucrânia.

"Parem esta loucura, salvem vidas, sem mais mentiras", diz o cartaz de um manifestante em frente à embaixada russa em Berlim. Muitos dos presentes no protesto levam as cores da bandeira ucraniana, o azul e o amarelo. Alguns deles são russos que vivem na Alemanha.

"Todo o mundo deveria vir hoje aqui e apoiar a Ucrânia. Dizer que a guerra deve terminar", disse à AFP Olga Kupricina, de 32 anos, originária de Kaliningrado, mas que vive na Alemanha desde outubro.

"Ucranianos e russos são irmãos e irmãs. Todos os meus amigos estão comovidos e não querem uma guerra. Queremos mostrar que somos contra a guerra. Somos russos e viemos da Rússia. A Ucrânia sempre foi um país muito amistoso conosco e um país próximo", comenta Ekaterina Studnitzky, de 40 anos, que vive na Alemanha desde os 16.

Em outra manifestação, aos pés do emblemático Portão de Brandemburgo, a estudante ucraniana Sofia Avdeeva faz acusações contra Vladimir Putin: "Ele roubou minha casa porque sou de Donetsk e minha família e eu tivemos que sair por causa da guerra."

"Não quero que toda a Ucrânia tenha o mesmo destino. Já disse adeus à minha casa, mas não quero que todo o país viva o inferno que vivemos", frisou Avdeeva.

Em Paris, centenas de pessoas também se reuniram em frente à embaixada russa, entre eles vários candidatos na eleição presidencial francesa de abril. Outra grande mobilização estava prevista para o fim do dia na Praça da República, no coração da capital francesa.

Já na Polônia, país vizinho à Ucrânia, um manifestante queimou uma bandeira da Rússia em frente à embaixada do país em Varsóvia.

Anteriormente, também ocorreram manifestações em Beirute, no Líbano, e em Tóquio, no Japão.

Além disso, em Dublin, na Irlanda, e nas cidades holandesas de Haia e Amsterdã, centenas de pessoas participaram de protestos em frente às representações diplomáticas russas nesta quinta-feira.

Já na própria Rússia, as autoridades advertiram que reprimiriam qualquer manifestação "não autorizada" contra a guerra na Ucrânia.

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