Ex-fuzileiro naval que diz ter matado Bin Laden é preso por agressão nos EUA
Robert O'Neill foi liberado após pagar fiança de R$ 17 mil
O ex-fuzileiro naval que alega ter disparado os tiros que mataram Osama Bin Laden foi preso na cidade de Frisco, no Texas, sob acusação de agressão e intoxicação pública. Robert O'Neill fez parte do grupo de militares americanos que localizou o terrorista durante operação no Paquistão, em maio de 2011.
Detalhes sobre a acusação não foram divulgados. Mas, segundo o "NY Post", O'Neill vai responder criminalmente por causar lesões corporais a outra pessoa, que não foi identificada. Ele também foi acusado de contravenção, por intoxicação pública. O ex-fuzileiro naval deu entrada na cadeia do condado de Collin e foi liberado após pagar fiança de US$ 3,5 mil (R$ 17 mil).
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Oficialmente, os militares nunca confirmaram a identidade do atirador que matou o mentor do 11 de setembro. No entanto, alguns anos após o assassinato, o site de notícias de operações especiais SOFREP.com divulgou o nome de O'Neill como sendo o homem antes identificado em reportagens e notas públicas como "O Atirador".
Desde então, o ex-fuzileiro deu entrevistas citando os últimos momentos de Bin Laden vivo e reivindicou o ato em sua biografia, lançada em 2017. Duas fontes das forças especiais dos Estados Unidos confirmaram à "ABC News" que O'Neill era "O Atirador".
O ex-militar foi preso após gravar um podcast num estabelecimento de charutos, na última quarta-feira, segundo o "NY Post". Não foi a primeira que O'Neill teve problemas com as autoridades do país. Em 2020, ele foi banido pela Delta Airlines por se recusar a seguir os protocolos para a pandemia de Covid-19, como usar máscara. Anos antes, em 2016, foi preso por dirigir bêbado em Montana (as acusações foram retiradas pelos promotores, mais tarde).