Exército dos EUA critica equipe de Trump por visita do republicano ao cemitério de Arlington
Campanha de Trump divulgou fotos da visita, incluindo uma que o mostra fazendo um gesto de positivo enquanto está de pé ao lado de familiares no túmulo de um dos soldados mortos
O Exército dos Estados Unidos criticou nesta quinta-feira (29) a equipe de Donald Trump por uma visita do candidato presidencial republicano ao local de descanso mais sagrado do país, dedicado a seus mortos em combate.
Trump visitou o Cemitério Nacional de Arlington, nos arredores de Washington, na segunda-feira, com familiares de alguns dos 13 militares mortos em um bombardeio durante as últimas horas da retirada americana do Afeganistão em 2021.
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Sua campanha divulgou fotos da visita, incluindo uma que o mostra fazendo um gesto de positivo enquanto está de pé ao lado de familiares no túmulo de um dos soldados mortos.
O Exército afirmou que uma funcionária de Arlington foi "bruscamente afastada" quando tentou garantir o cumprimento de uma lei que proíbe atividades políticas na área do cemitério.
"Esse incidente foi lamentável, e também é lamentável que a funcionária (do Cemitério Nacional de Arlington) e seu profissionalismo tenham sido injustamente atacados", declarou um porta-voz do Exército em um comunicado.
O codiretor da campanha de Trump, Chris LaCivita, descreveu a funcionária como um "indivíduo desprezível", enquanto o porta-voz da campanha, Steven Cheung, acrescentou que ela estava "claramente passando por um episódio de saúde mental".
Trump tem usado as críticas à gestão do presidente Joe Biden na retirada do Afeganistão como um ponto central de sua campanha para as eleições de novembro.
A retirada foi realizada como parte de um acordo de paz assinado pela administração Trump com os talibãs.
O escândalo em torno do incidente em Arlington na segunda-feira é a mais recente controvérsia na problemática relação de Trump com o Exército dos Estados Unidos.
Embora promovesse frequentemente seu apoio às Forças Armadas enquanto era presidente, o republicano zombava dos mortos em combate em conversas privadas, segundo seu ex-chefe de gabinete.