Exército egípcio investiga morte de agente em ataque na fronteira com Rafah
Desde a eclosão da guerra entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas, o Egito busca um equilíbrio entre a sua vontade de manter a solidariedade com os palestinos, mas sem prejudicar os laços com Israel
O Exército egípcio anunciou, nesta segunda-feira (27), a abertura de uma investigação após a morte de um agente fronteiriço em um ataque a tiros nos limites com Rafah, cidade do sul da Faixa de Gaza, onde tropas israelenses estão mobilizadas.
"As forças armadas egípcias estão investigando, através das autoridades competentes, o ataque a tiros na região fronteiriça de Rafah, que provocou a morte de um guarda", informou a instituição em um comunicado.
Mais cedo, o Exército israelense indicou que estava investigando as circunstâncias de um tiroteio na fronteira e disse que estava em contato com as autoridades egípcias. As forças israelenses lançaram em 7 de maio uma operação em Rafah.
A rede egípcia Al Qahera News, próxima aos serviços de inteligência, informou, citando um funcionário da Defesa que, segundo elementos preliminares da investigação, houve um tiroteio entre o Exército israelense e membros da "resistência palestina, o que provocou disparos em várias direções".
Neste momento, o guarda fronteiriço "tomou medidas de precaução e se ocupou da origem dos disparos", acrescentou o veículo.
Desde a eclosão da guerra entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas em 7 de outubro, o Egito busca um equilíbrio entre a sua vontade de manter a solidariedade com os palestinos, mas sem prejudicar os laços com Israel.
O Egito, que tem sido um mediador chave no conflito, foi o primeiro país árabe a assinar um acordo de paz com Israel em 1979.