Exército israelense confirma a morte de soldado refém do Hamas em Gaza
Anúncio ocorre um dia depois do grupo terrorista ter divulgado a fotografia de Noa Marciano, de 19 anos, e dito que ela foi morta após um bombardeio de Israel
O Exército israelense anunciou, nesta terça-feira (14), a morte de Noa Marciano, uma soldado de 19 anos que foi mantida refém pelo Hamas na Faixa de Gaza. A notícia ocorre um dia depois do grupo terrorista ter divulgado uma fotografia alegando que ela foi morta em um bombardeio de Israel.
"O Exército declara a cabo Noa Marciano (...) morta. Ela foi sequestrada pela organização terrorista Hamas", afirmou a instituição em comunicado, acrescentando que a família já foi informada.
Nesta segunda-feira (13), o Hamas havia divulgado um vídeo de Marciano em que ela se identificava e pedia que Israel parasse com sua campanha de bombardeios. Em seguida, o grupo publicou uma fotografia em que ela aparecia aparentemente morta. Segundo Abu Obeida, porta-voz do braço militar do grupo, a jovem morreu em um ataque israelense.
Leia também
• Lula diz que Israel está cometendo "atos de terrorismo" em Gaza
• Brasileira repatriada de Gaza: "Achei que fosse morrer"
• Saiba quem são os repatriados do Brasil após deixarem a Faixa de Gaza
A morte de Marciano eleva para 47 o número de soldados israelenses mortos em Gaza desde o início da guerra. Após a invasão terrorista e os primeiros ataques, Israel iniciou uma campanha de bombardeios em Gaza. Ao todo, 1,2 mil pessoas foram mortas pelo Hamas, e cerca de 240 foram feitas prisioneiras, segundo autoridades israelenses.
Do outro lado, mais de 11,2 mil pessoas, sendo a maioria delas civis e crianças, foram mortas em Gaza em ataques retaliatórios de Israel, segundo o Ministério da Saúde do território controlado pelo Hamas.