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SAÚDE

Experimento mostra a quantidade impressionante de bactérias em secadores de mãos elétricos

A cientista Ruth MacLaren publicou um vídeo colocando uma placa de Petri embaixo de um secador e coletando as bactérias que saem do aparelho, comparando com as coletadas da atmosfera em seu laboratório

Experimento criado por cientista britânica mostrando as bactérias presentes no ar expelido pelo secador elétrico Experimento criado por cientista britânica mostrando as bactérias presentes no ar expelido pelo secador elétrico  - Foto: Instagram/Reprodução

Mesmo com um uso mais prático do que os tradicionais papéis-toalha, secar as mãos em secadores elétricos de banheiros públicos pode não ser tão bom quanto o imaginado, mas um experimento realizado pela cientista Ruth MacLaren chamou atenção ao mostrar as bactérias e fungos visualmente, chocando internautas com a quantidade de microrganismo presentes e rendendo mais de 18 milhões de visualizações entre o Tiktok e Instagram de sua empresa Devon Science.

Conhecida por divulgar a ciência para o púbico infantil britânico em festas e eventos, a cientista publicou um vídeo em que verificou as impurezas de um desses equipamentos posto num banheiro público de sua região.

@devonscience Urghh, don't use a hand dryer ----- Update: thank you for all your comments & suggestions. Totally blown away by how far this little video has reached I'm planning on doing some update videos on this experiment and will post on here, as well as on our FB & IG pages, which you are welcome to follow as well Thank you, Ruth (from Devon Science) #germs #publictoilet #bacteria #dirty #gross #justdont #scienceteacher #handwashchallenge #handdryer #science #scienceexperiments #microbiology #scienceproject #lesson #handdryer #handdryerbacteria original sound - Devon Science

A cientista colocou uma placa de Petri embaixo de um secador e coletou as bactérias que foram expelidas pelo ar. Para tornar uma comparação mais mensurável, ela também coletou bactérias da atmosfera em seu laboratório e deixou as duas amostras durante a noite.

 

No dia seguinte, a placa de Petri com os germes do secador de mãos mostrou uma variedade de bactérias e fungos diferentes salpicados na placa — que apareceram em manchas brancas, amarelas e pretas. No entanto, o prato que foi agitado no ar — para imitar quando alguém aperta as mãos para secar — permaneceu completamente claro.

Com o resultado divulgado, ela admitiu no vídeo que é por esse motivo que evita usar secadores de mãos e opta por papel-toalha ou apenas sacudir as mãos para secar.

Mesmo sendo uma amostragem pequena, esse resultado bate com pesquisas já realizadas sobre o equipamento.

Segundo uma pesquisa da Universidade de Connecticut (EUA), publicada na revista “Applied and Environmental Microbiology” em 2018, os secadores de mãos elétricos disseminam bactérias nocivas. E se a descarga é dada com o vaso destampado, quando o secador é ligado, a máquina suga e aquece o ar do recinto cheio de bactérias fecais e as expele de volta nas mãos do usuário.

Em 2014, um estudo semelhante, realizado na Universidade de Leeds, no Reino Unido; no Hospital Saint-Antoine de Paris, na França; e na Universidade de Udine, na Itália, também verificou presença de bactérias nos secadores automáticos. E ainda que, caso alguém não lave as mãos adequadamente, ao colocá-las sob o jato de ar quente, acaba contribuindo com a disseminação das bactérias residuais.

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