Solidariedade

Família pede doações para ajudar tratamento de menina com fechamento precoce do crânio

A pequena Maria Ísis, de 5 anos, foi diagnosticada com cranioestenose e passa por tratamento pós-operatório

Maria Ísis tem 5 anos de idadeMaria Ísis tem 5 anos de idade - Foto: Arquivo Pessoal

Há uma semana, a vida da pequena Maria Ísis, de 5 anos de idade, foi modificada completamente após ela ser diagnosticada com cranioestenose, doença que causa pressão intracraniana devido ao fechamento precoce de uma ou mais suturas cranianas (articulações fibrosas que estabelecem ligações entre os ossos dessa região), afetando a fala, visão e outros órgãos.

Como relembra a auxiliar administrativa Ingrid Mayara da Silva, de 28 anos, mãe da pequena Ísis, a alteração no crânio da menina foi descoberta após ela passar por consultas de rotina e ser encaminhada com urgência a uma emergência pediátrica, onde uma ressonância craniana apontou a condição. 

“A pediatra de Ísis sinalizou a necessidade de procurar um neuropediatra, porém no plano de saúde que temos infelizmente não tem essa especialidade. Estávamos buscando vaga em alguma clínica particular. Nesse meio tempo, a levamos em uma oftalmologista pois haviam detectado miopia nela e, durante o exame de rotina, a médica fez uma ultrassom. Nesse momento, ela percebeu que tinha algo diferente, pois algo estava pressionando o nervo óptico dela. Ela pediu que fôssemos com urgência a uma emergência pediátrica. Levamos ela imediatamente e, chegando lá, ela já ficou na UTI para mais exames”, contou.

Ingrid conta que, já na UTI, foram solicitados mais exames. Foi através de uma ressonância do crânio que os médicos descobriram o problema. E indicaram, então, uma cirurgia de emergência, realizada no último domingo (9), dois dias após o diagnóstico.

"A moleira dela havia fechado totalmente precocemente e o cérebro não tinha mais espaço para crescer, o que acontece em crianças até os 9 anos, e Ísis tem apenas 5 anos de idade”, explica a mãe da menina.

Para ajudar a custear o tratamento e o pós-operatório, a família criou uma cotinha online, que pode ser acessada neste link. As doações também podem ser efetuadas por meio da seguinte chave Pix: [email protected], no nome Vakinha.

 

Para realizar a cirurgia, explicou a mãe, além dos cirurgiões pediátricos que realizariam a operação, também seria necessária a contratação de um cirurgião plástico, serviço que o plano de saúde não cobre. "O cirurgião plástico costuma cobrar em torno de R$ 30 mil, porém, com muita sensibilidade com nossa situação financeira, ele cobrou o valor de R$ 10 mil”, detalhou. 

Ingrid lembra que o grande problema era conseguir essa quantia de dinheiro em 24 horas, o que só foi possível graças aos muitos amigos que se juntaram para ajudar a família. 

Após a cirurgia, a pequena Ísis permanece internada em uma Unidade de Terapia Intensiva e, agora, a família conta com a solidariedade para custear o pós-operatório e os tratamentos necessários à recuperação da menina.

“O valor da vaquinha é para o pós-cirúrgico. Já recebemos a orientação de procurar fonoaudióloga, fisioterapia, neuro, oftalmo, além da necessidade de remédios e tantos outros cuidados essenciais, como curativos, pois o crânio dela ainda fica com uma pequena abertura para o crescimento do cérebro”, frisou Ingrid.

Até o momento, a família arrecadou pouco mais de R$ 10 mil e mantém a esperança de, em breve, ultrapassar a meta de R$ 11 mil. “Estamos muito perto de superar a meta da vaquinha e contamos com a ajuda das pessoas para que Ísis tenha uma melhor qualidade de vida e, em breve, volte a sua rotina normal”, destacou a mãe.

Como ajudar:

Vaquinha online: www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-a-isis-com-as-depesas-da-cirurgia

Pix:  [email protected]

Contatos (WhatsApp): (81) 98772-8872 e (81) 97912-6558

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