Família se prepara para despedida de Dávine Muniz: "Tristeza, mas com certo alívio"
Segundo os parentes, o objetivo é realizar o sepultamento ainda nesta quinta-feira (1°)
A família se prepara para se despedir de Dávine Muniz Cordeiro, de 34 anos, que faleceu às 6h04 desta quinta-feira (1°), por traumatismo cranioencefálico grave. Segundo o primo da vítima, Ricardo Lima, a dor neste momento é grande, principalmente para os pais da jovem, mas que há uma parcela de alívio.
"Nos últimos 15 dias nós vínhamos percebendo que a Dávine não respondia mais às sondas de comida e, como falamos anteriormente, ela já estava ladeira abaixo. Os órgãos dela foram parando pouco a pouco, até ela não resistir mais. É um momento de muita dor para mim, mas principalmente para os pais e para o irmão dela. Eles estão destruídos. Eu até achei melhor que eles não viessem para o Hospital e que aguardem para se pronunciar apenas no enterro, porque é um momento muito difícil", explicou.
"A gente está muito triste, mas com certo alívio, porque passamos esses últimos quatro meses preocupados, com uma mistura de sentimentos. Tínhamos esperança dela se recuperar, mas, ao mesmo tempo, tínhamos sempre um pé na realidade e sabíamos que esse momento podia chegar. É uma mistura de sentimentos", completou Ricardo.
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Após a liberação, o corpo de Dávine segue para o Instituto Médico Legal (IML), para reconhecimento da família. A depender da agilidade do processo lá, os parentes planejam enterrá-la ainda nesta quinta-feira, no Cemitério Parque das Flores, no bairro do Curado, área central do Recife.
Dávine Muniz vinha sofrendo com diversas infecções decorrentes do seu quadro grave de traumatismo cranioencefálico e fraturas nos membros superiores.