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Luto

Familiares e amigos do Morro da Conceição lamentam morte do padre Reginaldo Veloso

Velório está previsto para começar na tarde desta sexta

Padre Reginaldo VelosoPadre Reginaldo Veloso - Foto: Alfeu Tavares/Folha de Pernambuco/arquivo

Luto no Morro da Conceição. A morte do padre Reginaldo Veloso, no fim da noite dessa quinta-feira (19), deixou seus familiares e as pessoas que viram de perto sua trajetória tristes pela partida, porém orgulhosas do legado que ele deixou. Na manhã desta sexta-feira (20), a movimentação no Morro da Conceição ainda estava no início com pequenos grupos organizando faixas para espalhar pela comunidade.

O velório vai acontecer, a partir das 15h desta sexta, na Escola Estadual Padre João Barbosa, próxima à Igreja Nossa Senhora da Conceição, da qual Padre Reginaldo foi pároco. No local, haverá uma celebração religiosa às 8h deste sábado (21), dia em que ocorrerá o sepultamento, às 11h, no Cemitério de Santo Amaro, região central do Recife.

Faixa organizada por moradores do Morro da Conceição Faixa organizada por moradores do Morro da Conceição  - Foto: Melissa Fernandes/Folha de Pernambuco
 

O padre não morava no Morro da Conceição há pelo menos três anos, e sua sobrinha Tatiana Veloso é quem está na sua antiga residência. Ela mostrou imagens de Reginaldo em datas comemorativas da família e disse que suas “alegria e bondade” eram o que mais chamava atenção. Tatiana também afirmou que o tio “gostava muito de ajudar as pessoas sempre que era possível”.

Tatiana Veloso, sobrinha do padre Reginaldo Veloso. Foto: Melissa Fernandes/ Folha de Pernambuco

Jairo Gomes, de 64 anos, conviveu com o padre Reginaldo Veloso desde 1983, quando se mudou para o Morro da Conceição para atuar como seminarista. Segundo ele, o padre não propagava apenas a palavra de Deus, mas também a praticava de forma intensa. “Uma referência de cristão, a própria encarnação”, disse Jairo. 

Jairo Gomes, 64 anos, conviveu com o padre Reginaldo Veloso por mais de 40 anos. Foto: Melissa Fernandes/ Folha de Pernambuco

Apesar do luto com a morte do amigo, Jairo disse que é preciso se apegar às coisas boas que ele fez em vida e lutar para manter seu legado vivo. “Espero que essa esperança que ele tanto alimentou possa se concretizar. Que a gente possa ter uma sociedade mais justa, igualitária, respeitosa e diversa”. 
 

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