"Faraó dos Bitcoins" perde 20 quilos em um ano e meio de prisão
Glaidson Acácio dos Santos estava em Bangu até esta quarta, quando foi levado para o Paraná
O ex-garçom e presidente da GAS Consultoria e Tecnologia, Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como "Faraó dos Bitcoins", perdeu cerca de 20 quilos durante o período de um ano e meio de prisão no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) em Bangu 1, o presídio de segurança máxima localizado na Zona Oeste do Rio. Anteriormente, o ex-garçom desfrutava de uma vida de luxo como chefe de uma quadrilha organizada no mercado das criptomoedas.
Na manhã desta quarta-feira (25), ele foi transferido para o presídio federal em Catanduvas, no Paraná. O pedido foi feito pelo juiz Marcello Rubioli, da 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, há cerca de um mês.
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Segundo as investigações Operação Novo Egito do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ), Glaidson destinava parte dos recursos obtidos com o golpe da pirâmide financeira, disfarçada de investimentos em bitcoins, para custear aluguel de carros, compra de armas, pagamento de seguranças e contratação de detetives e pistoleiros para garantir a soberania no mercado de pirâmides na Região dos Lagos.
A quadrilha de Glaidson, apurou o Gaeco, mantinha um braço armado para garantir o monopólio da GAS no golpe dos bitcoins na Região dos Lagos. A investigação mostrou que uma parcela dos recursos amealhados pelo Faraó e seus comparsas era utilizado para o pagamento periódico de pistoleiros profissionais.