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Meio ambiente

Fenômeno climático La Niña pode durar até 2023, segundo a ONU

La Niña, que ocorre em períodos de dois a sete anos, provoca um resfriamento em grande escala das temperaturas da superfície na zona equatorial central e leste do Oceano Pacífico

La Niña produz um resfriamento em grande escala da temperatura da superfície nas partes central e oriental do Oceano Pacífico equatorialLa Niña produz um resfriamento em grande escala da temperatura da superfície nas partes central e oriental do Oceano Pacífico equatorial - Foto: Orlando Sierra / AFP / File

O fenômeno climático La Niña, que afeta as temperaturas globais e agrava secas e inundações, deve continuar por meses e até 2023, alertou a ONU nesta sexta-feira (10).

La Niña, que ocorre em períodos de dois a sete anos, provoca um resfriamento em grande escala das temperaturas da superfície na zona equatorial central e leste do Oceano Pacífico.

De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM) da ONU, há 70% de chance de que o La Niña, que começou em setembro de 2020, continue até pelo menos agosto. 

"Algumas previsões de longo prazo sugerem que pode persistir até 2023", disse a OMM em comunicado.

O fenômeno tem grandes repercussões no clima em todo o mundo, ao contrário do fenômeno El Niño, que tem efeitos de aquecimento nas temperaturas globais. 

As secas que afetam o Chifre da África e a América do Sul "têm a marca do La Niña", disse a OMM. 

A organização também acredita que chuvas acima da média no Sudeste Asiático e na Austrália podem estar ligadas ao fenômeno, assim como as previsões de uma temporada de furacões mais intensa no Atlântico.

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