Fernando de Noronha identifica uso de documentos falsos em compra de passagens para a ilha
Passagens com desconto são concedidas apenas para moradores e residentes temporários, mediante apresentação de carteira
A administração da ilha de Fernando de Noronha denunciou, na tarde desta quarta-feira (10), o uso de documentos falsos por passageiros que teriam comprado passagens aéreas para a ilha, com um desconto que só é concedido para moradores. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Leia também
• Mergulhadores e pesquisadores buscam espécies invasoras em Fernando de Noronha
• Voo do Recife para Noronha é monitorado após correr risco de pouso de emergência
• Governo federal entra com ação pedindo ressarcimento de quase R$ 800 mi a Pernambuco
O alerta foi feito pela companhia aérea Azul, que consultou o Controle Migratório de Fernando de Noronha, avisando sobre passageiros que compraram passagens com a tarifa reduzida. Após consulta no sistema, o Controle Migratório não identificou nenhum dos compradores entre os residentes.
Para viajar à ilha, apenas duas companhias aéreas disponibilizam voos saindo do Recife, com valores de ida e volta que giram em torno de R$ 959 a R$ 1.295 (consulta pela ferramenta Google Flights, em data genérica). Com a identificação de morador permanente ou temporário, uma tarifa exclusiva é concedida, com cinco vagas por avião.
Em nota, a Polícia Civil informou que está investigando o caso e que "mais informações não podem ser repassadas, sob pena de prejuízo das investigações, que seguem sob sigilo".
Confira a nota da administração de Fernando de Noronha:
“O Controle Migratório de Fernando de Noronha recebeu uma consulta da cia. aérea Azul, a respeito de passageiros que teriam comprado passagens aéreas com tarifa especial reduzida, permitida apenas para quem é residente da ilha. Foi verificado, após consulta no sistema, que nenhuma das pessoas da lista apresentada tinha carteira de morador permanente ou temporário. Ao constatar o fato, representantes do controle migratório e da cia. aérea registraram um boletim de ocorrência na delegacia de polícia civil da ilha, para que o caso seja investigado”