'Fica muito difícil para o setor', diz presidente da Abrasel-PE sobre novo decreto
André Araújo pontuou, em vídeo, que os bares e restaurantes estão, em sua maioria, cumprindo os protocolos determinados pelo Governo do Estado
Em vídeo divulgado no começo da tarde desta sexta-feira (26), o presidente da seccional Pernambuco da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PE), André Araújo, comenta o novo decreto do Governo do Estado de hoje, que proíbe, em todo o território estadual, atividades não essenciais das 22h às 5h, até o dia 10 de março, a fim de conter o avanço do novo coronavírus.
"As medidas anunciadas pelo Governo do Estado, acerca das novas medidas restritivas, onde todas as atividades econômicas, incluindo bares e restaurantes, só poderão operar até as 22h, reiniciando-se às 5h do dia seguinte, nos pegou de surpresa", explica o presidente.
André atenta para o fato de que a associação ainda assimilava o último decreto, divulgado na quarta-feira (24), que vetava, das 20h às 5h, atividades não essenciais nas regiões das geres de Caruaru, Limoeiro e Ouricuri.
Ainda no vídeo, o presidente da Abrasel-PE diz que lamenta e entende a situação, uma vez que a ocupação dos leitos atingiu mais de 90% em Pernambuco: "Isso realmente é preocupante".
Leia também
• Pernambuco supera 90% de ocupação nos leitos públicos de UTI
• Veja o que pode funcionar em Pernambuco durante as restrições
• Governo proíbe atividades não essenciais entre 22h e 5h em todo o território de Pernambuco
Araújo, no entanto, atenta para o fato de que, segundo ele, os bares e restaurantes, em sua maioria, vêm cumprindo com os protocolos sanitários necessários para conter a disseminação do vírus no Estado. "Fica bem difícil para o setor, que já está amargando grandes prejuízos, está sofrendo bastante. Isso é mais um ponto a nossa desfavor. Outro aspecto é que os bares e restaurantes vêm cumprindo com os protocolos", explica.
"Existem festas clandestinas e também os bares travestidos de casa de eventos. A questão da aglomeração 'tem que haver' essa separação. Nós entedemos a situação, mas fazemos um apelo para que o governo operacionalize de melhor forma a sua fiscalização, para que os bares e restaurantes que estão atendendo aos protocolos não sejam tão prejudicados", pede o gestor.