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Acordo

Filho do presidente dos EUA se declara culpado de fraude fiscal e porte ilegal de armas

Hunter Biden, de 53 anos, chegou a um acordo com a Promotoria

Hunter Biden, filho do presidente Joe Biden, em vídeo da campanha presidencial de 2020 Hunter Biden, filho do presidente Joe Biden, em vídeo da campanha presidencial de 2020  - Foto: AFP

Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou-se culpado de duas acusações, referentes a sonegação de impostos federais e a porte ilegal de arma, disseram os promotores nesta terça-feira (20).

"O presidente e a primeira-dama amam seu filho e o apoiam enquanto ele continua reconstruindo sua vida. Não faremos mais comentários", reagiu a Casa Branca em um comunicado.

Hunter Biden, de 53 anos, chegou a um acordo com a Promotoria depois de admitir sua responsabilidade por sonegação de impostos federais e violação da legislação sobre porte de armas relacionada a um passado de alcoolismo e uso de drogas, detalhou o promotor David Weiss.

O ex-presidente Donald Trump (2017-2021), que enfrenta uma série de casos na Justiça, considerou em reação publicada em sua rede "Truth Social" que Hunter Biden recebeu apenas uma "multa" e afirmou que o sistema judicial está "quebrado".

O filho mais novo do presidente democrata — o mais velho, Beau, morreu em 2015 de câncer no cérebro — descreveu seus problemas de dependência do álcool e de outras drogas, principalmente o crack, em um livro publicado em 2021.

Nesse livro, Hunter Biden, ex-advogado e empresário que se tornou artista, também afirma que atualmente está longe do álcool e das drogas.

O presidente sempre o apoiou publicamente. Durante um acalorado debate com Trump antes da eleição presidencial de 2020, na qual ele venceu, disse estar "orgulhoso" dele.

Além disso, Biden rejeitou as acusações de corrupção da oposição republicana no Congresso, que acusou Hunter por supostos negócios irregulares na Ucrânia e na China enquanto seu pai era vice-presidente, na época do governo de Barack Obama (2009-2017).

"Meu filho não fez nada de errado", disse ele em entrevista à televisão MSNBC em maio. "Eu confio nele", enfatizou.

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