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Filhote de coruja-buraqueira é o novo morador do Parque Dois Irmãos, no Recife

Reprodução de animais sob cuidados humanos é indicativo de bem-estar animal

A coruja-buraqueira faz seus ninhos em cupinzeiros, buracos de tatu e ou até na areiaA coruja-buraqueira faz seus ninhos em cupinzeiros, buracos de tatu e ou até na areia - Foto: Divulgação

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Há habitante novo no Parque de Dois Irmãos. Nasceu um filhote de coruja-buraqueira (Athene cunicularia), espécie de hábitos diurnos, que constrói seus ninhos em cavernas no chão e prefere circular pelo chão do que em voos.

Durante muito tempo, apenas um animal da espécie vivia no Horto. Com a chegada de uma fêmea da espécia, e posterior processo de adaptação, os dois animais reproduziram, dando à luz o novo morador do Parque de Dois Irmãos.

"Todo nascimento aqui no parque é muito celebrado, pois a reprodução é um dos principais indicativos de bem-estar animal. Outro dado importante é o filhote ser cuidado pelos próprios pais, o que confirma que estamos realizando um bom trabalho com os animais sob nossos cuidados", destaca o técnico do parque, Juvenal Damasceno.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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Sobre a reprodução da espécie
Diferente de outras aves de rapina, a coruja-buraqueira faz seus ninhos em cupinzeiros, buracos de tatu e ou até na areia, em regiões litorâneas. A espécie costuma cavar túneis de até dois metros e forrar o fundo com capim seco. 

Após a postura do ovo, a fêmea realiza a incubação por um período de 28 a 30 dias. Já o macho tem a responsabilidade de prover alimento e proteger os futuros filhotes, além de cuidar do filhote durante o período que estão no ninho.

Além do período de incubação, a corujinha permanece por cerca de 44 dias no ninho após o nascimento. Por isso, o parque só conseguiu confirmar a reprodução recorrendo à utilização da tecnologia. A equipe técnica instalou uma câmera em frente à toca e gravou as primeiras saídas do filhote.

O nascimento da coruja-buraqueira, além de ser um forte indicador de bem-estar animal, é também uma oportunidade para aprender, por meio da observação, sobre o comportamento parental da espécie. Os registros de vídeo realizados no recinto da espécie servirão de base para que a equipe técnica adquira mais conhecimento sobre os primeiros dias de vida desses animais.

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