"Nova era"

Finlândia, que faz fronteira com a Rússia, decide solicitar adesão à Otan

O presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, ligou para o colega russo, Vladimir Putin

O presidente da Finlândia, Sauli NiinistöO presidente da Finlândia, Sauli Niinistö - Foto: Heikki Saukkomaa/Lehtikuva/AFP

A Finlândia decidiu solicitar a adesão à Otan, anunciaram, neste domingo (15), o presidente e a primeira-ministra do país nórdico, uma consequência direta da invasão da Rússia contra a Ucrânia. 

O chefe de Estado e um Comitê de Política Externa "decidiram em conjunto que a Finlândia vai pedir a adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte".

"É um dia histórico. Começa uma nova era", declarou o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, em uma entrevista coletiva.

O Parlamento da Finlândia deve examinar na segunda-feira o projeto de adesão, mas analistas consideram que a grande maioria dos congressistas apoia a iniciativa. 

A Finlândia, que compartilha uma fronteira de 1.300 quilômetros com a Rússia, permaneceu como um país não alinhado durante 75 anos. 

Mas depois que a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia em fevereiro, o consenso político e a opinião pública se inclinaram a favor da adesão à Otan. 

O presidente finlandês e a primeira-ministra Sanna Marin anunciaram, na quinta-feira (12), que eram favoráveis a uma adesão "sem demora" à Aliança Atlântica.

No sábado, o presidente finlandês ligou para o colega russo, Vladimir Putin, para comunicar que o país solicitaria a adesão de maneira iminente.  

Moscou advertiu em várias ocasiões para as consequências se Helsinque aderir à Otan. 

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